Rildo

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Amauri Teixeira sugere praticidade para obter verbas da União e ajudar vítimas da seca


Amauri Teixeira sugere praticidade para obter verbas da União e ajudar vítimas da seca

Foto: Divulgação

Não deve demorar muito para que as vítimas da seca na Bahia sejam beneficiadas pelos recursos fornecidos pela União. Isso porque, nesta quinta-feira (26), o deputado federal Amauri Teixeira (PT-BA), apoiado pelo presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), solicitou ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, a suspensão temporária da exigência do Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC). O petista quer a revogação da Portaria Ministral nº 607, de 18 de agosto do ano passado, que possibilita a utilização dos recursos transferidos pela União sem o uso do cartão para a execução de ações de socorro aos atingidos pelo longo período de estiagem. Segundo o parlamentar, muitas prefeituras têm enfrentado dificuldades para receber as verbas em função da burocracia e da falta de capacidade técnica para agilizar a documentação necessária para recebimento do CPDC, o que tem prejudicado o povo que precisa de ajuda. “Sabemos da importância de mecanismos rápidos, transparentes e eficazes no que diz respeito às transferências de recursos de qualquer natureza entre entes federados, mas, é público e notório a falta de recursos humanos e materiais com os quais as prefeituras brasileiras, sobretudo as do nordeste, trabalham no seu dia a dia”, destacou. Teixeira também reconheceu a importância das medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff para os mais de dois milhões de baianos que sofrem com a falta d' água, a maior dos últimos 30 anos. No entanto, ele ressalta a necessidade de adotar mais medidas. “Reconheço o esforço da presidente Dilma e do governador Jacques Wagner, mas precisamos fazer ainda mais pela Bahia e pelos baianos”, reiterou Teixeira, que defendeu também a prorrogação do pagamento dos débitos dos agricultores por cinco anos, no mínimo; a distribuição de grãos para alimentar os animais; a liberação imediata da Bolsa Estiagem e a antecipação da Garantia Safra. “A seca está prolongada e metade do rebanho da Bahia corre o risco de ser dizimado”, finalizou.

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