Rildo

domingo, 25 de agosto de 2013

Pé de Serra: Jovem morre eletrocutado quando dava banho em cavalo para ir à festa de vaqueiros de Santo Antonio

imageJovem será sepultado nesta segunda na sede de Pé de Serra



















O jovem Caíque Roberto Souza Carneiro, de 17 anos, morreu por volta das 12h deste domingo (25), na fazenda Campo Formoso, próximo ao povoado de Aroeira, em Pé de Serra.
Segundo informações de um primo da vítima ao Interior da Bahia, o jovem estava dando banho em um cavalo ao lado da casa da fazenda. O acidente teria acontecido após o animal tocar em um fio de eletricidade que liga a bomba d’água de um tanque para a casa da fazenda.

Com o choque, o animal morreu na hora. Como Caíque Roberto estava em contato com o cavalo, ele também foi atingido, também vindo a falecer instantes depois, eletrocutado.

O jovem estava dando banho no animal para ir à Festa de Vaqueiros e Fazendeiros do Povoado de Santo Antônio, em Pé de Serra, programada para este domingo.      

Nossa redação chegou a recebeu uma informação de que a festa teria sido cancelada, mas não passou de boato, segundo Izuze, Diretor de Cultura do município. “O acontecimento foi em outra região da festa. Com tanta coisa preparada é difícil acabar uma festa assim, ainda mais que a notícia chegou quando tudo já havia começado”, explicou.

Caíque Roberto Souza Carneiro era solteiro, filho de Roberto Carlos Lima Carneiro e Juciene Araújo Souza. O seu sepultamente acontece nesta segunda-feira (26), na sede do município. Interiorda Bahia

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Ambulâncias de Riachão de Jacuípe estão abandonadas em almoxarifado


Foto: Pedro Oliveira

Sem uso desde quando chegaram ao município, em novembro de 2012, as ambulâncias do SAMU, que deveriam estar sendo utilizadas nos casos de urgência e emergência, salvando vidas, encontram-se abandonadas no pátio do almoxarifado da prefeitura de Riachão do Jacuípe, sendo degradadas pela ação do tempo e para que ninguém veja nada da pista, são colocados maquinas e carros velhos e em uso na frente das ambulâncias. Conforme o vereador Sérgio Roberto – Celinho (PHS) há comentários na cidade, que os veículos deverão ser devolvidos ao Ministério da Saúde, por conta da sua não utilização. O assunto já foi pauta de discussão em várias sessões da Câmara.
O vereador ressaltou que recentemente, o presidente da Casa da Cidadania, Marquinhos (PP), convocou o enfermeiro Julio Leão, coordenador do SAMU no município, para que ele explicasse o motivo do não funcionamento das ambulâncias e a justificativa é que os municípios consorciados: Nova Fátima, Capela do Alto Alegre, Pé de Serra, Ichu e Candeal, não aceitam contribuir para com a base da unidade em Riachão do Jacuípe e por conta desse impasse a prefeitura de Riachão irá solicitar ao Ministério Público uma ação obrigando aos municípios consorciados a firmar um termo de compromisso, comprometendo-se a contribuir para o funcionamento do sistema na região. Ao aderir ao consórcio, o município é obrigado a desembolsar mensalmente cerca de R$ 8 mil, para manter a UPA, o que os gestores não concordam, conforme relatou um prefeito.
 “Enquanto a saúde é um caos e continua de mal a pior, depois do recente São João, realizado no mês de junho no município, festa que custou aos cofres da prefeitura de Riachão do Jacuípe, R$ 1,3 milhão, já estão falando dos festejos juninos de 2014. Gasta-se tanto com festa no município,  por que não investir na maior carência que é a saúde para o cidadão jacuipense? Esse tem sido também, o nosso grande questionamento na Câmara, junto ao Poder Executivo”, diz Celinho.
O vereador informou também, que no governo anterior, o Ministério da Saúde fez uma avaliação colocando a saúde de Riachão do Jacuípe, como a 24ª da Bahia e a terceira melhor da região sisaleira. “Hoje, infelizmente o setor está regredindo. O Hospital Municipal não consegue atender à demanda. Na verdade estamos em maus lençóis em relação à saúde no município” conclui o vereador Sérgio Roberto - Celinho. Também endossaram as palavras de Celinho, os vereadores Beto de Eny (PHS) e Ninho Moto Boy (PRB).    
A verdade é que em muitas regiões do país as ambulâncias do SAMU não são suficientes para atendimento dos pacientes e em outras estão relegadas ao abandono. No município de Riachão do Jacuípe, região sisaleira, as duas ambulâncias recebidas em 2012, continuam sem utilidade, no galpão da prefeitura onde um morador da cidade, utilizando um telefone celular fotografou os veículos de vários ângulos e procurou a reportagem do Portal de Noticias, Diário do Sisal e da Tribuna da Bahia, para denunciar o fato como forma de chamar a atenção das autoridades sobre o descaso por parte do governo municipal em relação aos veículos.
Festa milionária, mas a saúde esquecida
Conforme populares em sete meses de mandato a prefeita Tânia Matos, realizou um grandioso São João, com atrações renomadas, a exemplo dos cantores: Leonardo, Adelmário Coelho, Chambinho do Acordeon e as bandas Mastruz com Leite, Caviar com Rapadura, Limão com Mel, entre outras, com custo da ordem de R$ 1,3 milhão e até agora não deu a menor importância para a saúde, já que as ambulâncias do SAMU que deveriam estar servindo à população permanecem paradas.
A Controladoria Geral da União anunciou que vai investigar o uso das ambulâncias do SAMU, serviço que atende a todos os municípios de cinco estados e do Distrito Federal. O  governo federal admite falhas no programa e que é necessário aumentar a fiscalização. Auditores vão checar a distribuição de ambulâncias e por conta disso o Ministério da Saúde diz que o número de ambulâncias paradas caiu: eram 1.200 há dois anos, hoje 160 não estão funcionando. Os governos municipais recebem as ambulâncias prontas para uso, mas têm que providenciar o concerto quando há problema. “Nós todos precisamos melhorar a gestão do SAMU. Não há justificativas para que ambulâncias fiquem paradas por falta de equipamento” diz fonte do MS.
Segundo o órgão federal são quase 3 mil ambulâncias em 2.538 municípios, mas só cinco estados e o Distrito Federal, têm 100% de cobertura. O governo federal repassa para os municípios metade dos recursos necessários para pagar salários das equipes e manutenção das ambulâncias. O restante tem que ser pela prefeitura ou pelo estado. Em 2011 o Ministério da Saúde, distribuiu R$ 432 milhões para ajudar nos custos. O valor subiu para R$ 531 milhões em 2012. Este ano, até o mês de julho, foram R$ 178 milhões. A controladoria da União vai fiscalizar o programa e auditores vão visitar municípios para saber se as ambulâncias atendem às necessidades da população.Informações do IG
Pedro Oliveira / Da Sucursal Regional do Sisal em Coité | 13/08/2013 - 03:18

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