Rildo

sábado, 30 de dezembro de 2017

Sensibilidade: A emoção de sentir e fazer o bem

A etimologia da palavra SENSIBILIDADE,vem do latim sentio: eu sinto; percebo com os sentidos; percebo mentalmente; tenho uma opinião; sinto uma emoção, (fonte: https://palavradodia.com/2013/08/22/sensibilidade/). Quando aflora na pessoa a capacidade de ser sensível, é bem possível a criação de um instrumento de vivência humana capaz de contribuir para a difusão do bem, considerando que se sensibilizar com o sofrimento, aflições, desequilíbrio emocional e social de outras pessoas, pode nos levar para a paz interior e nos proporcionar o equilíbrio da alma.
Ser sensível pode nos levar a ser humano, solidário e fraterno; possibilita a construção de uma corrente do bem. Clarice Lispector, em seus escritos se pergunta e responde sobre a sensibilidade, " Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma...". Nesse sentido, a escritora deixa transbordar sua emoção, e talvez por ser sensível Ela nos presenteou com sua obra literária, para assim viajarmos na imensidão do pensamento, sentir e viver as emoções que regem a vida da gente.
Quem não sente, percebe e emociona - se com as coisas da vida, pode criar um mundo artificial e desumano em sua volta, construindo com esse comportamento um espaço vazio e triste em seu viver. Uma pessoa ter sensibilidade, as vezes pode ser observado e rotulado como ridículo e banal, pois quem é sensível chora, clama, grita, opina e dissemina os sentidos agradáveis para a alma dos loucos de emoções.
Leia esse texto, medite e tente achar a sensibilidade humana, verdadeira e e entender que podemos construir um mundo melhor através das emoções e ações do bem. Procure sentir o outro, fazer alguma coisa para cooperar com nossos irmãos, mesmo que seja rotulado de louco, mas mostre para os cegos estúpidos insensíveis, que a sensibilidade pode ser um caminho para a humanidade.

Por Rildo Rios

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Na igreja não tem sorte, tem Deus

Fernando Mendes em sua canção, Sorte tem quem acredita nela gravada em seu LP compacto em 1974, já dizia "NÃO ADIANTA IR A IGREJA REZAR E FAZER TUDO ERRADO". É uma mensagem reflexiva e ao mesmo tempo um tapa na cara dos vaidosos igrejeiros, que tentam enganar a si mesmo e ao Deus Criador.
Ir à igreja, deveria ser um momento de bondade e de comunhão com a verdade, a justiça, a fraternidade, a honestidade e a solidariedade para com os menos favorecidos, para assim ter sentido a busca pela fé e pela esperança de um mundo melhor. É bem provável, que muitas pessoas que não vão a igreja, promovam muito mais ações do bem do que muitos hipócritas e seres do mal, que usam os templos sagrados para camuflar a sua maldade e tentar enganar Deus.
Voltando a música de Fernando Mendes, em outro trecho que diz, "Você quer a frente das coisas olhando de lado", mais uma vez o compositor nos coloca a meditar sobre o comportamento humano, é escrito na terceira pessoa vivendo sempre para seu mundo e esquecendo dos irmãos. Nesse campo do pensamento, pode ser um grande desafio para a sociedade, pois sempre é mais fácil olhar para nosso "umbigo", e esquecer das injustiças que ocorrem nesse mundo desigual. Olhamos de lado para nossos semelhantes, desprezamos, humilhamos, criamos neles inimigos com o mal que existe em nosso interior, e muitos casos até torturamos aqueles que podem estar em posição diferente da nossa, perdendo a oportunidade de compartilhar boas ações voltadas para o bem.
A música termina com uma frase forte e esperançosa, " Desperte pra Vida, acredite", e esse despertar não deve ser interpretado em primeira pessoa, mas sim em todas as pessoas e tempos verbais possíveis de ser conjugados, afinal nunca pode ser tarde para a busca de novos dias de disseminação do bem, é sempre contagiante acreditar no ser humano e fazer algo por quem está do lado da gente, esquecido, injustiçado e maltratado pelas mazelas do mundo torturante, que as vezes ajudamos a construir. Vamos quem sabe acreditar em Deus e na sorte, pois como diz a canção: "Sorte tem quem acredita Nela"

Por Rildo Rios
Link para a música: https://www.letras.mus.br/fernando-mendes/390653/

domingo, 10 de dezembro de 2017

Letras no papel

Aqueles que clamavam justiça
que escrevem letras no papel
o que queriam na verdade
era conquistar o falso céu
seus mundos importam mais
do que o mundo alheio
pois suas barrigas agora cheias
de faz de conta e devaneio
Vivem quem sabe na ilusão
seguram a bandeira do mal
se investem em arte nobre
corrói um pouco como o sal
seus pares de caminhada
são "aspones" da injustiça
matam os sonhos de vida
os devoram como carniça
Hipócritas, e  astuciosos!
não se importam de plantar
o bem que outrora queriam
agora é o mal a se vingar!

Rildo Rios




sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DO PODER

Para Maquiavel, a política é apenas uma questão técnica (que se espelha, por exemplo, atualmente no conceito de “tecnocracia política” - fonte: https://espectivas.wordpress.com/). Nesse sentido, a política seria exercida por indivíduos seriamente capacitados e compromissados com o bem comum, e além do mais, preocupados em mostrar resultados efetivos que mudem a realidade do meio social, focados entretanto, em equilibrar as desigualdades de nossa sociedade, e ter um olhar democrático para os mais necessitados, buscando um mundo mais justo e promovendo com isso, a equidade.
É possível perceber ao longo dos tempos, que a política é um instrumento de poder e de domínio da classe que está acima dos anseios da população. Essa classe política dominadora, se utiliza das mazelas da sociedade para controlar o destino de uma nação com seus pseudos eternos poderes, visto que, estão em um estágio de poder econômico superior, construído ao longo de nossa história. A política como instrumento de poder, escraviza, oprime, engana, manipula e expulsa os bons cidadãos que não pertencem a classe dominante, para assim ficarem na posição de dominados e injustiçados nesse mundo em desequilíbrio.
No Brasil, é perca de tempo alguém querer mudar o sistema político atual, e muito perigoso um cidadão comum querer entrar nesse mundo obscuro e sujo da política, pois o sistema foi preparado para funcionar sem o povo, o qual  foi transformado nas ferramentas para os poderosos se manterem sempre na esfera da dominação, e promover o desiquilíbrio social. Quando eles escolhem alguém comum para entrar na política, pode – se esperar que tem interesses sujos por detrás da aparente boa vontade, e ao decorrer do tempo quem se submeteu a isso vai pagar um preço alto e as vezes cruel por ter sido usado como instrumento da construção do mal. Nesse sentido, é necessário muito cuidado e atenção redobrada para se livrar das armadilhas preparadas para aprisionar seus sonhos por dias melhores.

Ficam – se as dúvidas na imaginação da maioria indivíduos considerados comuns pela parte opressora: entra – se na política para tentar mudar a realidade, e cooperar para uma sociedade melhor? Ou afasta – se para não participar do jogo sujo que dessa política  e do poder brutal que oprime e escraviza? Não é nada fácil, o que seja talvez importante nesse universo, é tentar fazer alguma coisa, a exemplo de projetos sociais e ações comunitárias, que sejam independentes desses “políticos do mal”, promovendo com isso, o bem coletivo através de pequenas iniciativas, e assim participar da construção de um mundo com mais equidade, fraternidade, união e bondade.

Por Rildo Rios