Rildo

domingo, 10 de junho de 2018

Ponto de Cultura de Pé de Serra mantém aulas de música para População

O Projeto fortaleceu as ações da Filarmônica, como compra de instrumentos, material de multimídia, acessórios e realização de Encontro de Bandas em Pé de Serra


Aulas na Sede da Entidade

Monitor Luiz Henrique
O Ponto de Cultura Sons da Vida: A Música como Instrumento de Transformação Social, vem desenvolvendo aulas de música em Pé de Serra. As aulas são ministradas por professores Sérgio Conceição, Anerito Aragão, monitores Cecília Silva, Luiz Henrique, Odirley Lima, Rodrigo Sampaio e Noemi Oliveira, e acontecem na sede do município e um núcleo no Povoado do Novo Ouricuri. Em breve será implantado mais um novo núcleo no Caldeirão da Prima.
Professor Anerito no Ourucuri
O Projeto foi contemplado no edital Pontos de Cultura da Bahia de 2014, e foi idealizado por Rildo Rios e Adjaelmo Rios, com apoio da Associação Comunitária Cultural e Musical Lira 6 de Agosto que mantém sua história viva desde o ano de 1924. As aulas são gratuitas, a Entidade dispõe de vários instrumentos musicais para o desenvolvimento das atividades. São aulas de instrumentos de sopros, percussão e violão. Interessados devem procurar a sede da Entidade na Rua Felipe Nery Cordeiro.
As ações do projeto mantém o trabalho da Filarmônica sempre em atividade, pois formas novos integrantes para tocar em vários eventos do município e cidades circunvizinhas. Além do mais, trabalha no desenvolvimento social e cultural de crianças e adolescestes dentro da instituição. Valle ressaltar que todos os professores e monitores foram formados dentro da Entidade, e que três desses são monitores acompanhados e pagos pelo NEOJIBA - Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia, através de Processo Seletivo - PROCEC 2018.O Ponto de Cultura Sons da Vida, tem apoio financeiro dos seguintes órgãos: Governo Federal - Ministério da Cultura, Governo da Bahia - Secretaria de Cultura - Pontos de Cultura da Bahia - Lei Cultura Viva.






Por Rildo Rios
Coordenador




sexta-feira, 6 de abril de 2018

Como vai nossa IGNORÂNCIA?


A ignorância humana é um campo minado nesse terreno sombrio de nosso país. É preciso cuidado, procurar entender fatos e tomar um norte na hora de opinar, compartilhar e difundir notícias, se não, acionamos um mecanismo de destruição de uma parte da sociedade.
A ignorância segundo definição do dicionário, " é o estado de quem não está a par da existência ou ocorrência de algo", nesse contexto, é nítido que em muitos momentos somos enganados pela força perversa do sistema. Há excesso de informação, somos bombardeados por publicações, postagens, e notícias que nem ao menos paramos para ler, analisar, duvidar e construir uma argumentação lógica e cognitiva do assunto tratado, isto é muito perigoso, cuidado!
Ser ignorante numa sociedade subdesenvolvida, cheia de injustiças sociais e econômicas, parece ser inapropriado e precisa ser superado urgente, tendo como princípio importante a busca pelo conhecimento efetivo de fatos e acontecimentos.
Fazendo um link para primeira pessoa, estou tentando me abster de acreditar em rótulos robotizados, e vou aprendendo aos poucos que tudo nessa vida é passível de cautela, pesquisa, argumentação e acima de tudo respeito a opiniões fundamentadas de outras pessoas que lutam contra a ignorância generalizada, e contribuem para a organização pacífica de nossa sociedade.

Rildo Rios

sábado, 31 de março de 2018

Um outro testamento de Judas


Sou Judas Iscariotes
O traidor do divino
Por moedas de valor
Fiz igual ao menino
Queria era enricar
Porém o meu penar
Já era o meu destino

Se traí o salvador
E o levei a morte
Pior é trair o povo
E roubar o seu Norte
Mas o povo coitado
Sofre, e chora calado
Pois tirei a sua sorte

Vou deixar para a cidade
Promessa, choro e gemido
Para os meus seguidores
Deixo o meu pão perdido
E para o resto sofredor
Deixo ódio e todo terror
De quem caminha comigo

A minha marreta biônica
Deixo pra eu mesmo marretar
Bato na cabeça de gente
Derrubo tudo nesse lugar
E quem achar ela dura
Chamo aquele de cultura
Para ajudar a segurar

E a minha onda azul
Eu também preciso dela
Para afogar os professores
Com a água até a goela
Ela tem piranha e tubarão
E muita coisa do cão
E uma girafa banguela

O juiz que eu prometi
Pra justiça não ficar só
Já que o fórum está fechado
Deixo um juiz de futebol
O promotor que era bom
Deixo um que vende avon
Pra que coisa mais melhor?

O delegado eu já tenho
Mas Ele vai demorar
Minha promessa era falsa
Quem mandou acreditar?
Eu queria era o dim dim
Todinho e só para mim
Minhas contar quero pagar

As fábricas que vinham do Sul
E que vocês acreditaram
Não sejam todos babacas
Pois elas nunca chegaram
Deixo para vocês morar
Uma mansão a beira mar
Que vocês financiaram

Vou deixar meus carros velhos
Para vocês passear na praia
Pois só ando em carro alugado
E gosto mesmo é de gandaia
O que eu falo é sem valor
Sou um homem enganador
Compro calça, paletó e saia

Não gosto de pagar o que devo
Tenho gente assim do meu lado
Veaco, criminoso e carrasco
Enche até caminhão de gado
Tem até secretário do cão
E que tem fome de leão
Tem Doutor e assistente letrado

Eu tenho meus soldados
Para exterminar o inimigo
Mando brigar e até prender
Oprimo, persigo e castigo
Ainda tem os puxa sacos
Que segura até os tacos
Pra me livrar do perigo

Eu tenho uns conselheiros
Que me manda humilhar,
Trabalhadores da empresa
Que em mim não quis votar
Persigo e furto seu salário
Quem manda ser otário
E em mim acreditar?

Eu vou deixar para vocês
Minha promessa perdida
Pois já tenho o que queria
Tudo e tudo nessa vida
E é na próxima eleição
Minto de novo de montão
Pois não chegou a despedida

Eu devo a muita gente
Não nego, não pago também
Na época da campanha
Vocês me deram um vintém
Sou Veaco mesmo eu assumo
Só vou tomar meu rumo
Depois do ano que vem

Vou fingir que vou embora
Ofuscar a morte meu fim
Engano vocês de novo
Pois são doidos por mim
Eu não quero saber de nada
Gente tola encabrestada
Que acreditaram em mim

Vou fazer de conta outra vez
Que respeito esse povo do bem
Mas eu cuido é só dos meus
Os outros não me convém
Até um dia aí qualquer
Eu compro quem eu quiser
E ganho o jogo ano que vem

Agora me deem licença
Vou ali planejar o mal
Convidei meus comparsas
Que tem QI sensacional
Vamos comprar mais marreta
E uma onda bem porreta
Vai ser destruição total

Se não gostaram de mim
E desse meu testamento
Eu não estou é nem aí
Eu quero é vosso tormento
E para essa cidade de morro
Eu quero é pedir socorro
Montado no meu jumento

O meu fim vai chegar
Isso eu sei e acredito
Mas enquanto eu mandar
Eu levo o povo no grito
Faço de conta calado
Não pago a conta, coitado
Tenho acordo com o maldito

A Deus sei que não engano
Mas com ele não tenho trato
Fiz pacto com o inimigo
Sou banquete do seu prato
Quero é minha barriga inchada
Junto com minha rataiada
Pra fazer o povo de pato

sexta-feira, 9 de março de 2018

A Semiótica de uma triste Ferramenta


Resultado de imagem para semiótica
Fonte: http://palomaviricio.blogspot.com.br/l

A marreta biônica até então está cumprindo seu significado destruidor criado na mente dos marreteiros

Fazendo uma análise semiótica da marreta biônica que por enquanto só destrói a cidade de Pé de Serra, e que vai além da estupidez administrativa, a eleição que deu a vitória ao Democratas, deixou até mesmo quem tinha esperança desiludido, pois como já dito antes a escolha da marreta como um símbolo de uma campanha política, foi imperceptível aos olhos dos displicentes e algo que merece um exercício do que a ferramenta pode representar.
A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim, desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a arte dos sinais’. Ela mostra como cada indivíduo dá significado as coisas e objetos que lhe cercam, mitiga a representação verbal do termo e amplia a observação para os signos através de um sistema que envolve outras áreas do conhecimento, como as artes, as religiões, gestos e comportamentos humanos.
Voltando à “marreta biônica”, os significados nela enrustidos e disfarçados, conseguiram enganar os inocentes e decepcionar os esperançosos que sonhavam com dias melhores. Infelizmente, até agora muitos sofrem, outros idealizadores da marreta do mal, fingem demência e descarregam suas forças de vingança com o significado brutal e destruidor que a ferramenta pode representar.
É interessante lembrar que ao longo de sua campanha, o prefeito empossado foi sempre muito enfático sobre como pretendia governar: diálogo com todos os segmentos seria a marca. Em relação ao diálogo prometido, até o momento nada de prática. Retornando mais um pouco ao conceito da semiótica, veremos que pode se dividir em signo, e subdividir em significante e significado. A palavra marreta seria o “signo” é o átomo da linguagem, e que tem a uma subdivisão o significante que é o elemento material e perceptível através de sua escrita corretamente ou imagem mental. O significado seria uma ferramenta pesada construída de ferro e madeira ou ferro e ferro (no nosso caso a marreta ferrou com todo mundo), e que se utiliza para quebrar, destruir, derrubar, esmagar coisas falsamente menores, como está ocorrendo com nosso povo e com nossa cidade.
Segundo Saussure (filósofo suíço), os signos inerentes ao mundo da representação, são constituídos por um significante, sua parte material, e pelo significado, sua esfera conceitual mental. E foi justamente no significado que os marrentos e marreteiros do mal, se basearam para colocar seus planos de destruição em atividade, é através desse conceito perverso e torturador que esses algozes estúpidos, juntamente com o “mentor vil” da marreta biônica estão destruindo os sonhos de gente do bem  que merecem respeito e dignidade pela pessoa humana.

Por Rildo Rios

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Tempo

Em me contento 
com o tempo;
mesmo que seja
um desalento,
não faço da vida
um tormento...
vivo sempre
cada momento...
eu ando sempre
a favor do vento;
penso na morte,
vivo um tormento!
mas logo sei,
que ela vem 
no tempo...
que seja rápido!
que seja lento


Rildo Rios





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Ponto de Cultura Sons da Vida

Encerramento da Caravana Pegagógica
A Associação Comunitária Cultural e Musical Lira 6 de Agosto de Pé de Serra, desenvolve através do Ponto de Cultura Sons da Vida - A música como Instrumento de Transformação Social, aulas de música e percussão para crianças, jovens e adolescentes do município. O Projeto, que foi elaborado em 2014 para concorrer ao Edital dos Pontos de Cultura na Bahia, começou efetivamente no ano de 2016, quando foi liberada a 1ª parcela do convênio 46/2014.
As aulas acontecem na sede do município, e nos povoados de Ouricuri e Ouricuri Velho, são gratuitas e a Instituição adquiriu com recursos do Projeto Instrumentos musicais, acessórios e kit multimídia com: projetor digital, computadores, caixas de som e material de uso contínuo. Para se inscrever, basta procurar a sede da Entidade localizada na Rua Felipe Nery Cordeiro e realizar o preenchimento da ficha de inscrição, o menor de idade precisa levar o responsável.
Em seu 2º ano de execução, o Ponto de Cultura Sons da Vida já desenvolveu muitas atividades de formação em teoria e prática musical, realizou o 3º Encontro de Filarmônicas, inclusive com matéria veiculada na TV Educativa da Bahia e no mês de dezembro de 2017, o regente Rildo Rios e mais três integrantes participaram em Salvador do IV Fórum para Bandas Filarmônicas, tendo essa participação fortalecido as ações do projeto.
Vale ressaltar que a Filarmônica Lira 6 de Agosto, é integrante da Rede de Projetos Orquestrais da Bahia, que é organizada e mantida pelo NOEJIBA, que em 2017 trouxe até a cidade as Caravanas Pedagógicas envolvendo mais de 70 participantes do Projeto Sons da Vida, além de participação de alunos e músicos de outros municípios.
Cartaz do Projeto
O Pontos de Cultura Sons da Vida está dentro da Lei Cultura Viva que surgiu em um momento importante para fortalecer a cultura no Brasil. Tem aporte financeiro do Governo Federal, Ministério da Cultura, do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e dos Pontos de Cultura da Bahia.
A Filarmônica Lira 6 de Agosto é a executora das ações, e até o ano de 2016 tinha o apoio da Prefeitura de Pé de Serra, em 2017 esse apoio foi encerrado. O projeto vai até dezembro de 2019, e até seu final, muitos músicos e musicistas serão formados na Entidade, e o apoio e comprometimento de sua direção e participantes potencializa mais ainda a transformação social através da Música.

Por Rildo Rios
Coordenador



Regente e Coordenador Rildo Rios
Orador Clécio Santana

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Dores alheias e o sonho perdido

As pessoas até que podiam sentir as dores alheias, procurar entender e respeitar o pranto e o clamor de seus irmãos, na busca por justiça e respeito a pessoa humana. Entretanto, não o faz e na maioria das vezes só se manifesta quando a dor da injustiça atinge seus corpos isolados em egoísmo e enrustidos em desfaçatez sólida e brutal.
Parece natural, mas será? O natural não seria ser altruísta e solidário ao sofrimento das outras pessoas, que na maioria das vezes é ignorada porque nossa barriga está cheia? Difícil chegar a estas respostas, pois nossa sociedade aparenta ser treinada e viciada a viver na singularidade e num mundo blindado pela prepotência e insensatez, de quem só pensa no seu mundo interior e egoísta. São poucas as esperanças, surge um estado de pessimismo e parece que caminhamos a cada dia ao fim da linha de um trem carregado de bondade que passou sem parar e não voltou mais, levando assim os sonhos do bem.
Poucos de nós cultivamos a empatia, no campo das emoções nossa conexão com o sofrimento do outro é quase sempre restrita e minimizada pelos desejos individuais e pela falta de sensibilidade humana. É uma ideia de “farinha pouco meu pirão primeiro”, e esses fatores podem nos encaminhar a viver sempre na mediocridade e no submundo do faz de conta que eu não vejo as lágrimas invisíveis de meus semelhantes, pois quem sabe a minha falsa alegria consola as dores e os clamores de quem passa fome por dignidade humana.

O que é perceptível é o sonho perdido de uma minoria de pessoas que esperam a concretização de se construir dias melhores, readaptar os comportamentos, equilibrar na balança da bondade as lágrimas e os sorrisos, viabilizar uma sociedade mais sensível e sensata, caminhar quando se pode de mãos dadas com os esquecidos e ignorados pelos falsos humanos, que imaginam ser eternizados com suas panças cheias de arrogância e orgulho vil. E, por fim, o que nossos irmãos estão sentindo, suas dores, seus temores, seus clamores que pra escutar não precisa tocar os tambores, basta que em algum momento da vida, olhemos para nosso lado e tenhamos a capacidade humana em frente ao espelho e ver o reflexo da nossa omissão, submissão ao sofrimento de nossos irmãos de caminhada nesse mundo (in) finito.

Não sou doutor, nem mestre e nem sei escrever, junto as palavras e mando meu recado.

Rildo Rios

sábado, 30 de dezembro de 2017

Sensibilidade: A emoção de sentir e fazer o bem

A etimologia da palavra SENSIBILIDADE,vem do latim sentio: eu sinto; percebo com os sentidos; percebo mentalmente; tenho uma opinião; sinto uma emoção, (fonte: https://palavradodia.com/2013/08/22/sensibilidade/). Quando aflora na pessoa a capacidade de ser sensível, é bem possível a criação de um instrumento de vivência humana capaz de contribuir para a difusão do bem, considerando que se sensibilizar com o sofrimento, aflições, desequilíbrio emocional e social de outras pessoas, pode nos levar para a paz interior e nos proporcionar o equilíbrio da alma.
Ser sensível pode nos levar a ser humano, solidário e fraterno; possibilita a construção de uma corrente do bem. Clarice Lispector, em seus escritos se pergunta e responde sobre a sensibilidade, " Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma...". Nesse sentido, a escritora deixa transbordar sua emoção, e talvez por ser sensível Ela nos presenteou com sua obra literária, para assim viajarmos na imensidão do pensamento, sentir e viver as emoções que regem a vida da gente.
Quem não sente, percebe e emociona - se com as coisas da vida, pode criar um mundo artificial e desumano em sua volta, construindo com esse comportamento um espaço vazio e triste em seu viver. Uma pessoa ter sensibilidade, as vezes pode ser observado e rotulado como ridículo e banal, pois quem é sensível chora, clama, grita, opina e dissemina os sentidos agradáveis para a alma dos loucos de emoções.
Leia esse texto, medite e tente achar a sensibilidade humana, verdadeira e e entender que podemos construir um mundo melhor através das emoções e ações do bem. Procure sentir o outro, fazer alguma coisa para cooperar com nossos irmãos, mesmo que seja rotulado de louco, mas mostre para os cegos estúpidos insensíveis, que a sensibilidade pode ser um caminho para a humanidade.

Por Rildo Rios

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Na igreja não tem sorte, tem Deus

Fernando Mendes em sua canção, Sorte tem quem acredita nela gravada em seu LP compacto em 1974, já dizia "NÃO ADIANTA IR A IGREJA REZAR E FAZER TUDO ERRADO". É uma mensagem reflexiva e ao mesmo tempo um tapa na cara dos vaidosos igrejeiros, que tentam enganar a si mesmo e ao Deus Criador.
Ir à igreja, deveria ser um momento de bondade e de comunhão com a verdade, a justiça, a fraternidade, a honestidade e a solidariedade para com os menos favorecidos, para assim ter sentido a busca pela fé e pela esperança de um mundo melhor. É bem provável, que muitas pessoas que não vão a igreja, promovam muito mais ações do bem do que muitos hipócritas e seres do mal, que usam os templos sagrados para camuflar a sua maldade e tentar enganar Deus.
Voltando a música de Fernando Mendes, em outro trecho que diz, "Você quer a frente das coisas olhando de lado", mais uma vez o compositor nos coloca a meditar sobre o comportamento humano, é escrito na terceira pessoa vivendo sempre para seu mundo e esquecendo dos irmãos. Nesse campo do pensamento, pode ser um grande desafio para a sociedade, pois sempre é mais fácil olhar para nosso "umbigo", e esquecer das injustiças que ocorrem nesse mundo desigual. Olhamos de lado para nossos semelhantes, desprezamos, humilhamos, criamos neles inimigos com o mal que existe em nosso interior, e muitos casos até torturamos aqueles que podem estar em posição diferente da nossa, perdendo a oportunidade de compartilhar boas ações voltadas para o bem.
A música termina com uma frase forte e esperançosa, " Desperte pra Vida, acredite", e esse despertar não deve ser interpretado em primeira pessoa, mas sim em todas as pessoas e tempos verbais possíveis de ser conjugados, afinal nunca pode ser tarde para a busca de novos dias de disseminação do bem, é sempre contagiante acreditar no ser humano e fazer algo por quem está do lado da gente, esquecido, injustiçado e maltratado pelas mazelas do mundo torturante, que as vezes ajudamos a construir. Vamos quem sabe acreditar em Deus e na sorte, pois como diz a canção: "Sorte tem quem acredita Nela"

Por Rildo Rios
Link para a música: https://www.letras.mus.br/fernando-mendes/390653/

domingo, 10 de dezembro de 2017

Letras no papel

Aqueles que clamavam justiça
que escrevem letras no papel
o que queriam na verdade
era conquistar o falso céu
seus mundos importam mais
do que o mundo alheio
pois suas barrigas agora cheias
de faz de conta e devaneio
Vivem quem sabe na ilusão
seguram a bandeira do mal
se investem em arte nobre
corrói um pouco como o sal
seus pares de caminhada
são "aspones" da injustiça
matam os sonhos de vida
os devoram como carniça
Hipócritas, e  astuciosos!
não se importam de plantar
o bem que outrora queriam
agora é o mal a se vingar!

Rildo Rios




sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DO PODER

Para Maquiavel, a política é apenas uma questão técnica (que se espelha, por exemplo, atualmente no conceito de “tecnocracia política” - fonte: https://espectivas.wordpress.com/). Nesse sentido, a política seria exercida por indivíduos seriamente capacitados e compromissados com o bem comum, e além do mais, preocupados em mostrar resultados efetivos que mudem a realidade do meio social, focados entretanto, em equilibrar as desigualdades de nossa sociedade, e ter um olhar democrático para os mais necessitados, buscando um mundo mais justo e promovendo com isso, a equidade.
É possível perceber ao longo dos tempos, que a política é um instrumento de poder e de domínio da classe que está acima dos anseios da população. Essa classe política dominadora, se utiliza das mazelas da sociedade para controlar o destino de uma nação com seus pseudos eternos poderes, visto que, estão em um estágio de poder econômico superior, construído ao longo de nossa história. A política como instrumento de poder, escraviza, oprime, engana, manipula e expulsa os bons cidadãos que não pertencem a classe dominante, para assim ficarem na posição de dominados e injustiçados nesse mundo em desequilíbrio.
No Brasil, é perca de tempo alguém querer mudar o sistema político atual, e muito perigoso um cidadão comum querer entrar nesse mundo obscuro e sujo da política, pois o sistema foi preparado para funcionar sem o povo, o qual  foi transformado nas ferramentas para os poderosos se manterem sempre na esfera da dominação, e promover o desiquilíbrio social. Quando eles escolhem alguém comum para entrar na política, pode – se esperar que tem interesses sujos por detrás da aparente boa vontade, e ao decorrer do tempo quem se submeteu a isso vai pagar um preço alto e as vezes cruel por ter sido usado como instrumento da construção do mal. Nesse sentido, é necessário muito cuidado e atenção redobrada para se livrar das armadilhas preparadas para aprisionar seus sonhos por dias melhores.

Ficam – se as dúvidas na imaginação da maioria indivíduos considerados comuns pela parte opressora: entra – se na política para tentar mudar a realidade, e cooperar para uma sociedade melhor? Ou afasta – se para não participar do jogo sujo que dessa política  e do poder brutal que oprime e escraviza? Não é nada fácil, o que seja talvez importante nesse universo, é tentar fazer alguma coisa, a exemplo de projetos sociais e ações comunitárias, que sejam independentes desses “políticos do mal”, promovendo com isso, o bem coletivo através de pequenas iniciativas, e assim participar da construção de um mundo com mais equidade, fraternidade, união e bondade.

Por Rildo Rios

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Toinho Funga: O pequeno GRANDE Homem

Antonio Oliveira Rios, conhecido por TOINHO FUNGA viveu e vive sua vida na simplicidade, Ele está muito doente, tem mal de Alzheimer há 10 anos. Sua história é pequena, sua família é pequena, seus bens materiais são minúsculos e muitos de seus amigos já se foram, alguns que restam não o podem visitar nem tampouco conversar e reviver o passado. Para Toinho, tudo se apagou, as memórias, a realidade é algo aparentemente deletado de sua vida e sua estrutura corporal não suporta mais o cansaço de seus 77 anos.
A MÚSICA, era seu maior amor, com ela construiu sua vida e alimentou a sua família. Era inteligente, apesar das dificuldades que o mundo lhe proporcionou. Consertava bicicleta, tinha as mãos sujas de graxa e ferrugem, além da roupa rasgada, seu chapéu de palha e seu chinelo ou sapato furado pelo tempo, mas é humano desumanizado pelos invejosos e algozes esfomeados. 
Foi professor de música, não sabia muito, mas ensinou os primeiros passos musicais a muita gente ingrata, hipócrita e devoradoras da humildade alheia. Tem gente por aí que tem uma birra barriguda contra Ele, mas eu entendo é a estupidez humana, aliás "desumana"! 
Ele é meu pai, sou um filho ingrato, egoísta e que não posso fazer o que fez ou faria por mim pois tenho outro caminho a seguir, a vida nos mostra a cada dia que somos impotentes, carentes de amor e olhamos apenas para o nosso mundo, esquecendo o mundo de todos que nos cerca. Alguns de seus alunos, aprenderam um pouco com seus ensinamentos, outros nem tanto... simplesmente se acham os discípulos superiores da incoerência humana, faz parte, o importante que beberam na fonte harmoniosa da sabedoria e ousadia.
Tinha momentos de euforia, não aceitava ser pisado, massacrado e humilhado por seus genéricos de décima categoria. Xingava, brigava e ensinava ao mesmo tempo! Ele era danado, dotado de conhecimento geminado dentro de sua particularidade e vida simples,  cheia de sementes plantadas para o bem.... uma pena que tinha sementes daninhas que contaminam o bem que a vida oferece, e envenenam os sonhos da gente.

Por, Rildo Rios
seu filho...

domingo, 8 de outubro de 2017

Pé de Serra pede o quê?



Pé de Serra pede amor,
Ou Pé de Amor?
Pede guerra,
Vive em Pé de Guerra?
Pé de Serra quem conduz!
Pede luz? 
Pede bondade,
Ou Pé de maldade,
Dos soldados do mal?
Pé de Serra pede 
Esperança, ou pede bonança?
Pede alívio das dores...
Pé de horrores?
Pé de Serra, pede paz
Pede tudo,
Pé do Bem,
Pé de sonhos?
Pede sonhos 
Que não vêm...



Rildo Rios

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

O menino e o outro menino








O pão me foi levado
Ainda me resta o trigo
Ao usurparem meu sonho
Em Deus eu tenho abrigo
Vou plantar a esperança
Pra colher a gratidão
Vou regar com muita paz
Para não viver em vão
E a fonte que dá a vida
Aos corações de alegria
Vejo sempre o alimento
Que colherei um dia
E se na hora da colheita
Eu estiver a viajar
Restará a outra pessoa
Para a vida renovar
Mas se estiver aqui
Ou em outo lugar do bem
Estarei esperando o novo
Pois o velho já não vem
Quem deixou de alimentar
Eu e o menino chorão
É aquele outro menino
Com a alma de ladrão
Pois roubou a confiança
De quem só quer o bom
Castiga com seus algozes
Quem nunca sai do tom


domingo, 1 de outubro de 2017

Meu Pão















Se nos tiram o nosso pão...
os homens que se dizem educados
o menino professor do mal
e seus algozes aloprados
teus seguidores escravos
das migalhas do pão roubado
tem seus sonhos de ilusão
e seu sangue é devorado
suas promessas perdidas
na estrada da hipocrisia
sua palavra sem valor
só traz é melancolia
devolvam o nosso pão!
gatos e ratos enfomeados
tiram o alimento da gente
para alimentar seus gados
e aqueles que se diziam
defensores da justiça
estão junto como meninos
se nutrindo de carniça
pedimos  paz e esperança
alimento e um abrigo
pois se nos tiram o pão
Deus nos dá é o trigo..


Rildo Rios

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Os Soldados do Mal

Em qualquer reinado que tenha  desejo de manter a ordem e a proteção do seu reino e supostamente de seu povo, é preciso que se tenha um exército com comandantes que saibam conduzir os seus soldados, a proteger e defender o seu rei, enfrentando batalhas e conflitos, para se manter vivo na grande batalha da sobrevivência do reinado e do seu súditos. É preciso que o batalhão se mantenha com seus  soldados treinados, capacitados e determinados a defender os propósitos do rei, que com a ideia falsa de proteger o povo, quando na verdade o que querem é proteger o poder do soberano, utilizando na maioria das vezes a vingança e a estupidez para usufruírem também de mordomias, sugando o sangue bondoso do povo e perseguindo seus possíveis adversários, se tornando assim os soldados do mal, de um reinado que tem o mal como herança genética.
Os soldados do mal, não possuem dignidade, são dominados pelo ódio, inveja, estupidez, insensatez, prepotência e acima de tudo tem a fúria devastadora dos sonhos de gente do bem. Eles matam sem dó e sem piedade os anseios e a esperança de um povo, faz de seus desejos pessoais e banais combustíveis potenciais para promoção da discórdia e da tristeza alheia. E não adianta esperar algo diferente, pois eles pararam no tempo da evolução digna e humana, são guardadores e executores dos planos malignos encrustados no DNA de sua raça sub-humana e desumana, que almeja o poder simplesmente para promover o mal, mesmo que para isso desobedeça as ordens do Rei e sutilmente destrua a soberania que um reinado promissor deveria possuir.
Dessa forma, o reinado será derrotado pelo seus próprios soldados e seus comandantes, o Rei não poderá construir nada novo e bom para seu povo, não causará nenhuma esperança para os menos favorecidos, e seu reinado será um caos, com destruição de muitas coisas construídas às custas de muita luta de gente que pensa mais um pouco no bem comum de seu povo.
Os soldados do mal, são raivosos, vingadores, malfeitores e assassinos dos sonhos dos soldados do bem.



sexta-feira, 14 de abril de 2017

Política do bem


 A política está em nosso cotidiano como o oxigênio está no ar que respiramos, ela é essencial para o desenvolvimento humano de um lugar e das pessoas. É um caminho difícil de trilhar, pois são muitos os obstáculos e problemas cruciais que precisam – se enfrentar com coragem e determinação.
É difícil se fazer uma política do bem, quando os operadores do processo político andam na contramão do ciclo evolutivo da raça humana, talvez sejam as dificuldades de algumas pessoas entenderem que o mundo gira em torno de todos, e que centralizar os interesses ao seu redor, com individualismo e egoísmo possa colocar pedras no caminho da boa política do bem, e não se consiga evoluir na construção de um mundo melhor e mais justo. É uma questão de comportamento moral e ético, de quem se propõe a participar dos movimentos políticos, é essencial respeito, honestidade, altruísmo e acima de tudo visão da prática do bem comum ao seu povo.
É uma missão difícil pensar no bem comum, pois é natural do ser humano carregar o egoísmo consigo, e em muitos casos como disse Raul Seixas [...] “ evita um aperto de mão de um possível aliado”[...], e talvez muitos aliados ocultos poderiam cooperar para o desenvolvimento de ações que promovam o crescimento de um lugar, de uma nação.
A política do bem só poderá ser feita por gente do bem, e para gente que pensa no bem de todos, parece utopia, mas é preciso sonhar e acreditar na mudança e na evolução humana das pessoas, e trilhar um caminho novo sem ostentar superioridade e se auto definir líder ou salvador da pátria, a construção de novos caminhos precisa ser democrática, ouvir os colaboradores e o povo, para assim quem sabe se conquistar uma liderança sem maquiagem e sem demagogia, pois sozinho, sem humildade e respeito não se consegue chegar muito longe ao destino, ficando perdido à beira do caminho.

Então, vamos planejar e projetar dias melhores para um futuro diferente, consertando os erros e fortalecendo os acertos, refletindo os passos errados do passado, e fazendo algo novo no presente para ter – se um pressuposto necessário, na construção quem sabe de uma nova história, com novas ideias, novos projetos para um mundo um pouco melhor, olhando firme as pessoas, em especial os injustiçados, esquecidos, discriminados e excluídos da sociedade sem ao menos serem ouvidos, por quem promete fazer milagres impossíveis, às custas dos sonhos de um povo sofrido e oprimido, pelas injustiças históricas que assolam a humanidade.

Por: Rildo Rios

terça-feira, 11 de abril de 2017

Valeu a pena?

Valer a pena, é quando existe um sentimento de missão cumprida, agradecimentos e reconhecimento pelo bem que se faz.


Em janeiro de 2009, aceitei uma missão de trabalhar em outra área desconhecida até então pela minha experiência de professor do ensino fundamental na minha amada cidade de Pé de Serra. Foi um começo difícil, era preciso adaptação e vontade de corresponder as expectativas de quem confiou no meu humilde trabalho. Passei momentos difíceis e pensei em desistir muitas vezes por não entender e não ser entendido pelas imperfeições humanas que nos cercam, e nos fazem sofrer as vezes injustamente.
Aprendi e exerci muitas atribuições referentes à administração pública durante 8 anos, muitos projetos, documentos, audiências, reuniões, viagens e acima de tudo muita vontade de trabalhar um pouco pelo desenvolvimento de minha cidade. Sei que trabalhei, apesar que os frutos desse trabalho foram vinculados ou degustados por quem apenas mandou plantar, gente que não sabia nem mesmo caminhar sozinho no mundo da gerência administrativa de um setor, de um lugar e que fazia questão de ser os pais as mães e os donos de tudo que não fizeram.
Valeu a pena? não sei, pode ser que sim pode ser que não, talvez o tempo e as voltas que essa vida dá, mostrem ou não o sentido verdadeiro dos projetos realizados. Muitos podem achar que seja exibição de minha parte, ou então pensarem que eu seja prepotente em externar a verdade, portanto a minha consciência é tranquila ao saber que o que se fez foi com a maior vontade política para o bem comum da população. Erros... foram muitos tentando acertar, e os acertos poderão ser vistos através de obras concretas  na vida das pessoas e projetos importantes para o desenvolvimento humano dos indivíduos.
Existe aqueles e aquelas que plantam o bem com muito trabalho e dedicação, outros apenas colhem os frutos plantados esquecendo- se dos semeadores, pois para esses colhedores os frutos são moedas de troca pelo domínio do poder,e ainda existem aqueles que vendem os frutos, ostentam os poderes podres a mercê de frutos plantados com muito trabalho, humildade e dignidade. O que querem é a chegada de um novo momento para que os semeadores semeiem novamente as sementes do bem, e eles como sempre colham e usufruam daquilo que nem sabem como plantar.
E uma nova plantação necessita de um terreno novo, bem cuidado e com uma capacidade de receber novas sementes e produzir novos frutos que alimentem com dignidade e esperança um povo sofrido, e as vezes privado de saber quem realmente plantou para alimentar os sonhos e a esperança de dias e dias sempre melhores para todos, e assim valer a pena plantar, colher e saborear os frutos dessa terra e de um novo tempo que sempre virá para todos.

Rildo Rios

sexta-feira, 7 de abril de 2017

O tempo, o bem e o mal

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É incrível como alguns políticos de cidades pequenas no Brasil, se sentem supra poderosos e desatentos às necessidades da população, que tem obrigação de cuidar e promover o bem-estar sem olhar as diferenças diversas. Se sentem acima da Lei, acima da capacidade de ser humano e de respeitar os direitos alheios.
Até parece que esse tipo de indivíduo é imortal e vai perpetuar no poder. Engano! Se tem uma coisa que não podemos mudar é o tempo, ele é certeiro, fatal e às vezes justo. Não adianta muito brigar com ele, é perca de tempo parar o tempo, e isso nos faz refletir sobre a missão de cada um nesse planeta imenso para muitos, mas minúsculos para todo o universo.
Esses políticos hipócritas, inimigos do bem comum, não durarão mais do que o cumprimento do mal que os mesmos se propuseram a fazer ao seu povo e a seu lugar. A chegada ao poder com certeza foi condicionada a muitos compromissos e promessas, que se tivesse uma investigação correta, se descobriria delitos a se cumprir no decorrer do tempo que esses sanguessugas ficarão no poder. A realidade é outra, os olhos da justiça são cada dia mais precisos, e seu poder de visão silenciosa, pode surpreender os ímprobos e seus soldados do mal – o tempo dará a resposta –, pode acreditar.
O povo é usado e ao mesmo tempo serve de instrumento usual dos poderosos em benefício da promoção do mal. Olhando sempre para “seu umbigo”, esquece de exteriorizar a visão humana e digna de outras pessoas que não merecem sofrer as barbáries estúpidas dessa gente que não produzirá bem algum, nem que tivessem todo o tempo do mundo.
Vamos acreditar no tempo... ele e suas armadilhas poderão prender os usurpadores e os estúpidos, tirando os mesmos da convivência diária de gente do bem.


Rildo Rios

Páscoa em Pé de Serra: Fé, Alegria e Magia

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Foto: Rildo Rios - Páscoa 2013
Vem aí a Tradicional Semana Santa em Pé de Serra, uma festa com várias manifestações culturais, religiosas e além de tudo reúne cerca de 10 mil pessoas entre pedeserrenses e pessoasde todo o Estado da Bahia, e quem sabe de outros estados do brasilA páscoa no contexto religioso, é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, no entanto em Pé de Serra é realizada a procissão de subida ao cruzeiro que fica na Serra do Leão na Sexta-Feira Santa. Nesse período acontece uma Missa na Igreja Matriz, onde fiéis lotam a Igreja de Bom Jesus para professar a sua fé.Durante toda sexta-feira várias pessoas da cidade e visitantes, sobem em direção ao Cruzeiro (uma cruz na Serra do Leão) para pagar promessas, fazer oração ou então contemplar as belezas naturais do município, onde de cima da serra tem - se uma visão maravilhosa de toda a cidade.O Clube da Natureza Pedeserrense (CCNP), ONG de proteção ao meio ambiente, faz um trabalho de educação ambiental e organização sa área de subida na Serra, e controla o fluxo de pessoas durante a sexta - feira.No sábado de Aleluia é realizada a Lavagem de Judas, que se estima ter aproximadamente 100 anos de história, e que esse ano será animada pela Orquestra Muvuca, onde o cortejo reúne aproximadamente 7.000 pessoas no trajeto de aproximadamente duas horas com as irreverentes caretas, fantasias diversificadas e como o Bloco das Piriguetes. Chegando a noite é chegado o momento da despedida do Judas com a leitura de seu Testamento feito em Literatura de Cordel, onde faz - se brincadeiras com os moradores da cidade, onde os bens pertencentes à Judas são distribuídos em formato de humor. Logo em seguida a queima do boneco de Judas, que sempre é mérito da família do Saudoso Antonio Fogueteiro, demonstrando a sua arte e paixão pela festa, o que atrai a atenção de todas as pessoas presentes no evento. Em 2013 a Rádio Câmara dos Deputados, realizou uma pesquisa e descobriu que no Brasil a Pascoa de Pé de Serra é a festa mais importante para a data, e entrevistou Rildo Rios. Segue o link da entrevista: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/FEIJOADA-COMPLETA/438779-BRASIL-DE-PONTA-A-PONTA-A-TRADICIONAL-FESTA-DA-QUEIMA-DE-JUDAS-DA-CIDADE-BAIANA-DE-PE-DE-SERRA---BLOCO-4.htmlPra fechar com chave de ouro, esse ano será realizada a festa dançante Palco Tony Magno,e que nesse ano teremos a musicalidade da Banda Chicana, além de Galeguino SPA, Farra e Sofrência.

Por Rildo Rios

terça-feira, 4 de abril de 2017

Brejo e Bebedouro: Uma possível solução

Foto Robson Silva

É muito importante uma cidade resgatar e preservar a sua história, como o caso polêmico em torno do Brejo e do Bebedouro que fica na área da Serra do Leão em Pé de Serra. Muitos projetos já foram pensados – como o exemplo do “Projeto Pé Verde”, idealizado pelo nativista ambiental Robson Rodrigues do Club


e dos Contempladores da Natureza Pedeserrense.
O assunto é de interesse público, e requer uma discussão muito ampla para se chegar a um caminho que vise em primeiro lugar regularizar a área, para assim se pensar em intervenção de um projeto que tenha o objetivo de tornar toda a área em um espaço de resgate, preservação e atividades de lazer, cultura e entretenimento para a população. Vale ressaltar que é um processo trabalhoso e que requer em especial vontade política para dar o primeiro passo da resolução dos vários problemas que surgem com o abandono do lugar onde historicamente surgiu o município de Pé de Serra.
Brejo atualmente. Foto: Robson Silva
Uma sugestão possível, seria um estudo topográfico da área, e a elaboração de plantas arquitetônicas de situação e de localização, para assim identificar os terrenos com proprietários e negociar através de permutas e trocas por outros terrenos que pertencem ao município, assim podem - se evitar conflitos e começar o processo de regularização. Uma audiência pública pode ser proposta para se discuti com a sociedade as sugestões e as soluções possíveis de serem aplicadas para implantação de um projeto de impacto ambiental, social e de preservação de toda a área que envolve a Serra do Leão.
A união do Poder Público Municipal, através do gabinete do Prefeito, Câmara de Vereadores, Procuradoria do Município, Diretoria do Meio Ambiente, CCNP (Clube dos Contempladores a natureza Pedeserrense) e demais organizações interessadas poderá encontrar quem sabe uma solução para a vários problemas que acontecem na área em questão, onde atualmente se vê degradação ambiental com baias de cavalos em torno, esgotos despejados dentro do brejo e bebedouro, além de visível entupimento dos mesmos para exploração imobiliária.
A população precisa de respostas, e ela é essencial na construção de um projeto urgente e eficaz na área em discussão, e o Poder Público Municipal já se omitiu demais para ficar inerte diante da situação atual
Rildo Rios