faz de brinquedo, um coração
com um espinho de rosa flor
fere a alma, que vive em vão
E espinhos sujos como o punhal
que machuca as costas, maldade
depois é limpo com cédulas sujas
usurpadas de quem só fez bondade
Punhal em forma de um abraço
engana, os sonhos de um alguém
depois, deixa as costas sangrando
assim, nas mãos de um ninguém
Furtou-se assim o suor do homem
para se dá bem em sua pobre vida
como uma flor seca em um jardim
que sempre viverá sozinha, perdida
Apagou o coração, afia o punhal
pra ferir um outro tolo e desprezar
sujou de sangue, pingos na estrada
um corpo que nunca mais voltará