Rildo

domingo, 10 de novembro de 2024

Punhal e abraço


Do nada, alguém te machuca

faz de brinquedo, um coração

com um espinho de rosa flor

fere a alma, que vive em vão


E espinhos sujos como o punhal

que machuca as costas, maldade

depois é limpo com cédulas sujas

usurpadas de quem só fez bondade


Punhal em forma  de um abraço

engana, os sonhos de um alguém

depois, deixa as costas sangrando

assim, nas mãos de um ninguém


Furtou-se assim o suor do homem

para se dá bem em sua pobre vida

como uma flor seca em um jardim

que sempre viverá sozinha, perdida


Apagou o coração, afia o punhal

pra ferir um outro tolo e desprezar

sujou de sangue, pingos na estrada

um corpo que nunca mais voltará

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

O TEMPO E TEU LAMENTO


Espinho de uma flor que cai

feriu um coração de um nada

e zombou do bem que se fez

deixou sangrando pela estrada

esqueceu de tudo, uma ilusão

brincou de abraço, foi insana

colheu moedas sem um valor

e assim quer ser pseuda dama

viu sangue derramado na estrada

corpo caído, uma tristeza sem fim

faz de conta que tudo foi um nada

mas, na verdade, viu o mal assim

vive buscando um novo brinquedo

para sugar, se dá bem na pobre vida

deves encontrar tolos pelas estrada

quem sabe de novo ver a despedida

a desfaçatez que engana pobre ser

faz de tudo para colher um tostão

e como se fora dona das verdades

coitada, será apenas amarga ilusão

lembre que no mundo existe o bem

e o mal, apenas se faz  por um tempo

depois sabe, quando a conta chegar

suporte, quem sabe o teu lamento