Rildo

quinta-feira, 23 de maio de 2019

VENHA ME VISITAR


Se quiserem saber por onde ando... 
estou por aí, por aqui vou lutando.
Se sentirem saudades,
de minha pequena existência, 
venham me visitar,
e se puderem, traga aquele pão 
que pegaram sem avisar.
Eu tenho a força de Deus,
para me alimentar...
O meu suor que outrora,
lhe fizeste respirar, 
ainda escorre, no meu corpo
fraco e vivo a caminhar...
Pois bem, querido algoz!
o teu futuro vais plantando,
enquanto a vida vai passando.
A tua indolência te fascina,
pois vives para castigar,
pois isso é a tua sina,
vives para atormentar.
Mas lembra do tempo que passa,
como a infância de uma menina.
Não tenho medo de teu castigo,
já passei mui mais perigo,
e sempre com Deus,
que por ser do bem,
está comigo...
Venha, venha me visitar,
traga um pouco de ração,
para me alimentar,
ou quem sabe leve consigo,
um pouco de bem,
que tenho para dar.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

A coisa certa para a coisa errada.

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Fonte: http://consciencia.net/2005/mes/01/mundo2004.html
Se manter no equilíbrio de sempre querer realizar o "certo" é um grande desafio nessa sociedade contaminada por interesses individuais, e cheia de armadilhas certeiras. O certo nem sempre é indicado para a coisa errada, assim como o "errado" as vezes se enquadra em situações ditas como "certas". Possivelmente ninguém vive para sempre acertar ou errar. É questão de saber conduzir nossas ações para cada situação enfrentada.
Quando tenta - se  achar infinitamente certo, o indivíduo caminha para um caos de sua existência, pois para esse comportamento, paga - se o preço da inconsequência, estupidez e egoísmo profundo, diante das mazelas de nossa sociedade. É preciso ser consciente das imperfeiçoes da vida, e muito importante se adaptar ao ambiente e as pessoas que nos cercam, posto que, a humanidade sempre caminhou entre acertos e erros nesse mundo imenso e misterioso.
O ponto de equilíbrio diante dessa confusão de interesses, parece ser a reflexão e uma viagem ao interior de cada ser, quem sabe assim nos conhecendo, poderemos balancear os conflitos que assolam a nossa sociedade. No entanto, essa viagem perece ser uma grande aventura e cheia de precipícios e buracos que poderemos cair, nos levando a ruína de nossa existência, pois se não entendermos nossas imperfeições e aflições, é um passeio sem volta para a harmonia entre pobres seres, que em breve voltarão ao pó da terra. Esse sim é nosso destino certeiro como uma pedra estática e silenciosa, que está no meio do nosso caminho.
Para quem insiste em andar do ponto de vista humano, na loucura de se achar sempre o "certo" nesse mundo com inexatidão, é fundamental se utilizar da "coisa errada" para tentar encontrar e garimpar a veia que leva - o para a luz das "coisas certas", pelo menos uma ou duas vezes na vida de cada um. Os erros alheios e até os nossos podem ser nossos aliados, se percebermos que errar é humano e acertar também, porém se entender que sempre estará certo ou certa, aí é que explode a incoerência e a brutalidade em desfavor de nossa existência. Já os nossos acertos e de outrem, podem ser um mapa para conquistar novos caminhos e a saída para o estado de insensatez que nos colocamos quando achamos que somos sempre os certos em todas as questões.
Para pensar melhor, pense... e veja que não somos muito nessa imensidão de céus, terras e mares infinitos. E por fim, perto de DEUS, nos transformamos em poeira ou brisa que passa de um lugar para um outro desconhecido, incerto e não desejado pela humanidade. Os erros de ontem devem ser apagados da memória, e a coisa certa é o respeito e o entendimento. A coisa errada nunca será certa, mas o certo pode disseminar o equilíbrio que procuramos.

Rildo Rios

quinta-feira, 9 de maio de 2019

O ÓDIO DESTRÓI A ALMA



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http://humbertodealmeida.com.br/sons-da-caixa-de-odio-de-lupicinio-rodrigues/

O grande ícone do Rock, Raul Seixas escreveu: "O ódio é a ausência do Amor", e ao refletir dobre a frase, começamos a pensar nessa eterna possibilidade. Parece que a alma adoece quando se cultiva o ódio, nada que os odiados façam agrada quem se deixa dominar por esse sentimento vil - e parece que é um mau irremediável e infinito. Libertem -se!
Os parasitas detentores do ódio precisam dos organismos e da existência humana para cultivar a sua plantação de horrores, parecem viver em função da infelicidade alheia, se incomodam até com o bem que suas vítimas praticam. E olhem que os odiadores esquecem de viver e de fazer algo de útil para si e para a humanidade, é que falta-lhes Amor e sobra - lhes rancor. Jamais estendem as mãos para quem precisa, se julgam donos da verdade e nunca entendem que são humanos e cometem erros. Imaginem se terão a capacidade de pedir desculpas ou quem sabe perdão a Deus. Coitados... não sabem que enquanto planejam o mau em suas mentes, poderiam está construindo a sua própria existência, para se libertar das grades da inveja, do despeito e da infelicidade.
Que o ódio seja extirpado da vida desses pobres seres parasitas, que não sabem viver em paz com o seu mundo, e precisam das dores alheias e do sofrimento de seus irmãos para alimentar a sua ira contra o mundo. E que o AMOR consiga iluminar o caminho da visão escura que possuem, pois nessa breve vida que passa como o vento sereno, somos aquilo que fazemos e oferecemos aquilo que Deus nos oferece de melhor, se não for assim, a vida é sem sentido.
Mais amor, menos dor. Mais ódio, mais dissabor. Amem-se.

terça-feira, 7 de maio de 2019

MINHA CAMISA VELHA




Minha camisa velha...

Rasgada, amassada

Suada!

Veio do suor,

Do meu corpo.

Ganhada com labor,

Cobre meus ombros,

Cansados...

Muito tempo guardada,

Velha, pálida comprada?

Sim. Não usurpada!

Uma camisa feia,

Mas limpa como

A mente do bem.

Uma camisa velha,

Que suga o suor,

De lutas e labutas.

Não quero outra,

Nova de suores

De outrem.

Fico com a camisa

Velha, abatida,

Sofrida, mas

Limpa de vaidade,

Da inveja e da

Maldade.