Rildo

domingo, 11 de novembro de 2018

A Poesia no Escuro


Enquanto o Sol dorme,
as palavras dos poetas
borbulham no caos,
de vidas esquecidas.
Poesias de liberdade,
surgem nas prisões
dos porões da senzala, 
de escravos do poder.
Escritos da Cruz do bem,
moldam a simplicidade
da vida...
que segue.
Dizeres do mestre esquecido,
soam como o silêncio,
um gemido.
Os donos e donas da luz,
do Sol, rei do mundo,
pensam saber de tudo,
um egoísmo profundo.
Aquele poeta desletrado,
mas vívido de emoção,
rabisca,
se arrisca,
pequeno,
como faísca.
Querem tombar a poesia,
como de fora melancolia,
Não sabem dividir as letras,
saboreiam a hipocrisia,
Os poemas vivem,
escondidos na alma,
dos solitários andantes.
Que sonham,
verbaliza,
sentimentos.
E vive, padece,
Quando o Sol,
escurece, sobe
e desce.
o dia amanhece,
e a poesia invisível, 
aparece do nada, 
segue sua jornada, 
triste, ofuscada
calada.

Rildo Rios

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