Rildo

terça-feira, 31 de julho de 2012

Pé de Serra: Vigilância Sanitária realiza a I Semana contra o abate clandestino

Evento atraiu uma grande quantidade de magarefes da cidade

Nesta segunda-feira (30), aconteceu no Centro de Apoio Pedagógico Especializado Leli Carneiro, em Pé de Serra, no Vale do Jacuípe, a primeira semana contra o abate clandestino, com o propósito de melhorar a qualidade do produto sem expor risco à saúde humana.
imageO evento atraiu uma grande quantidade de magarefes, que ouviram atentamente as propostas que possam adequar o espaço físico onde está sendo comercializado o produto, além de proporcionar a boa higienização, indispensável em qualquer ambiente, principalmente no consumo alimentar.

A participação da médica veterinária da Agência Estadual de Defesa Estadual da Bahia (ADAB), Monalisa Cruz, trouxe um respaldo favorável pelo conhecimento na maneira de manipular a carne. “O nosso objetivo é conscientizar os proprietários de frigoríficos sobre os efeitos negativos causados pelo abate clandestino: transmissão de zoonoses, violar o animal antes de matá-lo, prejuízos à saúde pública com altos gastos e impacto ambiental”, explicou.
Estiveram presentes ainda o médico veterinário Paulo Falcão, da coordenadoria da ADAB de Feira de Santana; Dra. Selma Maria, representante também da ADAB, gerência de Riachão do Jacuípe; Ulisses Jarbas, Secretário Municipal de Saúde de Pé de Serra, e José Carneiro, representante da segurança pública do município.
É importante lembrar que o Ministério Público atua efetivamente no combate de comercialização de qualquer produto que não tenha inspeção reconhecida. São necessário o selo de inspeção também em outras mercadorias, mas o principal problema ficou por conta do abate clandestino.

De acordo com o artigo 7 (sétimo) IX, da lei n.8137/90, caso haja o descumprimento por qualquer pessoa, é considerada como infração cabível de punição com prisão entre 02 a 05 anos.

Para concluir a I Semana Contra o Abate Clandestino de animais, a Dra. Monalisa Cruz franqueou a palavra para ouvir as sugestões e encontrar alternativas para solucionar o problema. “Conheço cliente que se alguém fazer doação da carne congelada ainda não quer. Ao invés de estarmos aqui tratando deste assunto, é melhor reclamar das pessoas que só preferem consumir carne abatida na região’’, desabafou José Redevan Ríos, proprietário de frigorífico em Pé de Serra.

“O que estão tentando fazer é uma grande injustiça”, protestou um magarefe que não quis se identificar à reportagem do Interior da Bahia.

Por Noroel Fernandez

2 comentários:

Joselires Carneiro de Oliveira Júnior disse...

Devemos lembrar que a fiscalização do abate clandestino de animais não é de competência da vigilância sanitária. A venda do produto compete a vigilância fiscalizar, o abate, não.

Joselires Carneiro de Oliveira Júnior disse...

Complementando o comentário anterior. Embora lembrando da competência de atribuições, ressalto que a iniciativa da SMS é salutar, bem como a divulgação pelo Blog. Parabéns!