Na última sexta-feira, dia 27 de setembro foi realizado o 10º encontro formativo do programa Pró-Letramento linguagens. O encontro foi iniciado com a leitura do texto O papel do livro didático, de Sérgio Quadros. Sérgio afirma que o livro didático é um valioso recurso para o acesso à cultura e o desenvolvimento da Educação. Ele diz ainda que em muitos lares brasileiros, ele é o primeiro livro, abrindo caminhos para o hábito da leitura e o aprendizado. Com esse apoio e de mais algumas ferramentas de auxílio, foi discutido o tema O livro didático em sala de aula. Mediado pelos tutores Clécio Santana e Rosivande Rios, o encontro trouxe um tema tão presente, porém pouco explorado. Quando provocados, no início do encontro, os cursistas mostraram certo receio com o livro didático, afirmando que o mesmo não ajuda tanto e que as políticas de melhorias e mudanças dos livros não surtiram tanto efeito como é propagado. Alguns professores acreditam que logo nos próximos anos o livro será substituído por instrumentos da tecnologia, como os tablets, por exemplo. Outros, porém, discordam e ainda acreditam que um livro jamais dará lugar a outro recurso a ponto de ser abandonado e que ir pra sala de aula sem o livro é como ir sem nada. O que deu pra notar claramente é que muitos professores não sabem usar o livro didático da melhor forma. Não sabem, não é porque não querem, mas por não terem acesso á informações e formações que lhes ofereçam qualificação para tal. Esta temática foi uma das mais polêmicas dentre outras já debatidas com os professores inscritos no programa e por isso foi também uma das mais produtivas . A atividade de análise do livro didático foi feita em quatro grupos. Cada grupo recebeu um livro seguindo a sequência das séries iniciais e desenvolveu o roteiro de análise para apresentar no final. Com esse trabalho, deu pra perceber o quanto se faz necessário que haja formações para a melhor escolha, melhor uso do livro didático em sala de aula. Muitos professores confessaram que o tema foi muito interessante e que eles não tinham até então o olhar amplo que o livro didático pede. Fica a certeza de que estes professores já não tem o mesmo olhar de antes para com o livro que é utilizado todos os dias com os alunos. Por Clécio Santana
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