Rildo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Gestão pública e competências

Resumo do site http://gestaopublica.net/blog/o-que-e-gestao-publica/ ,esclarece que Gestão pública é o termo que designa um campo de conhecimento (ou que integra um campo de conhecimento) e de trabalho relacionados às organizações cuja missão seja de interesse público ou afete este. Abrange áreas como Recursos Humanos, Finanças Públicas e Políticas Públicas, entre outras.
Pois bem, nos atentemos para as palavras: conhecimento, trabalho e organização; percebe-se que é necessário caminhar focado neste contexto. Em 1º lugar conhecimento é o pilar central de uma base sólida e essencial para o desenvolvimento de ações, projetos e programas para implementar em uma gestão que vise realmente o bem comum, é ele que nos dá pressupostos para encontrar soluções efetivas e eficientes no combate das desigualdades sociais e econômicas. Conhecer a aplicação dos recursos públicos que tenha como retorno, o melhoramento dos índices de saúde, educação e bem estar social de uma população, em especial municípios localizados no nordeste brasileiro, e em nosso caso no sofrido semi - árido da Bahia. Fala- se em conhecimento técnico e gerencial, para administrar com responsabilidade e eficiência.
Em segundo lugar o Trabalho... não se produz nada sem muito esforço e trabalho contínuo de toda a equipe que compõe uma gestão pública, no mundo atual os cargos por " conveniências" não se adaptam às necessidades exigidas pelas novas ferramentas governamentais, é necessário ter "competências", em especial  habilidades que envolvem tecnologia da informação, e nesse quesito a função ou cargo ocupado por indivíduos precisa ter condições e dar valor ao trabalho, possuir ou adquirir  conhecimento específico para produzir resultados positivos em prol da população em geral. É preciso ser "competentes" no trabalho, entender que sem ele não avançamos e que deixar passar o tempo sem se mover, criar, desenvolver e executar ações firmes, para mudar a sociedade sempre para melhor, através do trabalho sério.
O terceiro ponto é que nos desperta sempre quando cita - se a palavra organização, é um instrumento importantíssimo em nossas vidas, é com ele que nos mantemos em equilíbrio financeiro e econômico; uma pena que esse quesito não é para todos, é necessário buscar as ferramentas necessárias para organizar uma gestão pública, utilizar os mecanismos da informação e em especial a formação de pessoas para organizar a si e também os seus setores, os quais foram escolhidos para trabalhar e aplicar o conhecimento em conexão direta com o que foi planejado, e focar nas metas que foram traçadas em busca de uma Gestão Pública que tenha conhecedores de suas responsabilidades, que seja baseada nos trabalho coletivo de todos os seus colaboradores, e por fim, que seja organizada para assim, enfrentar os desafios que atingem empresas públicas e privadas, nesse momento de crise política e econômica que passa o nosso imenso país.

Rildo Rios

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Política e Poder Econômico

Segundo definição da Wikipédia, nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância, e uma conceituação moderna, política é a ciência moral normativa do governo da sociedade civil.
Na concepção de convivência diária, percebe - se que a política atual está ligada diretamente com o poder econômico, quem tem dinheiro é pressuposto indispensável para se chegar a um cargo eletivo com sucesso, além do mais, em muitos casos os próprios eleitores condicionam o voto à uma vantagem pessoal e individual, é possível que essas características por parte de muitos eleitores contribuam para a construção de maus administradores, e leve a comunidade para quem sabe um caos administrativo sem perspectiva coletiva para o futuro da população.
Muitos políticos chegam ao poder simplesmente pela herança histórica de sua linhagem, ou quem sabe apoiados pela mesma, há indicações que a política é vista por muitos como um jogo, e para entrar em campo tem que "entrar no jogo", e jogar de acordo o interesse do dono do time.
Apesar de aparentemente vivermos em uma democracia, são notórios os aspectos da monarquia infiltrada na mesma. A exemplo de famílias inteiras estarem na política num ciclo contínuo, e que mudar isso se torna uma ameaça para os donos do poder, chegando a ser um campo minado para gente que não tem tradição na política, e como já se sabe, num campo minado os desprevenidos explodem junto com as bombas e serão esquecidos, e em muitos casos injustiçados pela elite monárquica que controla o poder no lugar.
Além do mais, há indicadores que a política atual é a arte de enfrentar os interesses individuais, e esses interesses servem para manter o domínio dos mais fortes sobre os mais fracos, e controlar através de favores a liberdade política de muita gente que infelizmente  é escravo desse sistema.
Se libertar talvez seja importante, mesmo que para isso sejamos passíveis de perseguições e sofrimentos, porém é importante cortar o cordão umbilical que des (unem) amigos e familiares, pois o causadores dessa "desunião" poderão está juntos em qualquer esquina para sustentar seus podres poderes. E quem é pequeno no mundo da velha e atual política, sempre passará apuros, sempre sofrerá em silêncio e pagará caro se não entrar no jogo.
Então, é melhor ficar fora desse jogo sujo e tentar simplesmente ser parte da arquibancada, sem manifestar sua opinião sob pena de julgamentos estúpidos de quem só quer lhe usar como degrau para chegar ao topo, e depois esquecer de tudo que foi feito, para que os grandes continuem sempre olhando a gente lá de cima, com desprezo e arrogância, pois o poder econômico compra até a liberdade de muitos que podiam mudar um pouco o modo de se fazer uma política mais eficiente e mais plural, nesse mundo cada vez mais singularizado pelos interesses dos donos do poder.

Rildo Rios

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Minha velha e nova partida

No dia 07 de abril de 1994, partiria eu cheio de sonhos, para a cidade de Américo Brasiliense no Estado de São Paulo. Lá já se encontravam alguns amigos e colegas concluintes da turma do 3º ano magistério do ano de 1993.
Naquele tempo, muitos da turma já conseguiram emprego na prefeitura, usando é claro o critério da força do voto e da conveniência, fato! Mas vejo isso hoje com normalidade, afinal essa prática sempre vai existir.
Foram 6 anos morando fora, outros amigos, outros lugares outros sonhos... mas a minha terra não saia do meu sonho maior – eu queria voltar-, e voltei no ano de 2000 com muita vontade de fazer alguma coisa por mim e por minha terra natal, e em especial voltar a tocar na nossa querida e infinita Lira 6 de Agosto e viver na cidade com minha família e amigos, até então vivo, mas sem muita esperança, novamente parece que preciso de uma nova partida, se voltarei só Deus sabe.
Ainda sou preso por conta de meus pais que estão velhos e doentes, e que precisa mais do que nunca de minha ajuda. Sinto que estou sendo egoísta, mas é preciso, afinal o filho do filho deles precisa também de mim e voltarei sempre para acompanhar e ajudar na medida do possível. Quanto a Filarmônica, hoje tem pessoas talvez melhores do que eu para cuidar e preservar a sua história.

A vida é assim, cheia de idas e vindas. E nessa perspectiva é que caminho para ir e depois quem sabe para voltar, pois o tempo dará resposta a tudo, e alguns de meus sonhos podem ter sido destruídos, entretanto tenho novos sonhos para sonhar e nova vida para acreditar. E eu vou ter sempre a esperança que o meu lugar é onde eu quiser, mas o meu verdadeiro torrão natal um dia eu irei retornar.

Rildo Rios

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Manteiga Derretida




Quando criança, eu tinha um apelido que odiava. Quando passava e gritavam as duas palavras, era como sofrer uma ofensa sem tamanho, então, aí eu começava a chorar muito, saía correndo até chegar em casa e continuar chorando de raiva e tristeza.
Com o tempo, as pirraças foram enfraquecendo e se acabaram, acredito que foi uma fase de transição de faixa etária, quando eu e meus colegas entramos no mundo da adolescência. E desde então não passeI mais por aquelas brincadeiras e pirraças que doía na alma. Hoje, considerando um pouco de minha personalidade e comportamento, entendo que a apelido tinha tudo a ver comigo, talvez não sei, seja porque tenho a sensibilidade emocional muito forte, pode até parecer fraqueza e falta de coragem... mas sou assim.
Sinto quando choro ou me emociono, que deixo transbordar através de emoções o verdadeiro sentido de ser “verdadeiro”, natural e acima de tudo sensível com o que vivo e vejo ao meu redor. Apesar de muitos serem durões, corajosos, insensíveis, estúpidos e até rirem de minhas lágrimas, vejo o mundo humano e fraterno para todos.
Oh Manteiga Derretida! Minha nossa! Por que eles me chamam assim, se lá em casa nem manteiga tinha para passar no pão? Como já disse, hoje mais do que nunca entendo o motivo, e ainda me sinto realmente como uma manteiga derretida, mas depois de derretidos, Eu e Manteiga podemos nos tornar sólidos novamente, e ser ingredientes saborosos nos alimentos da vida humana.

Rildo Rios
 Rildo Rios