Rildo

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DO PODER

Para Maquiavel, a política é apenas uma questão técnica (que se espelha, por exemplo, atualmente no conceito de “tecnocracia política” - fonte: https://espectivas.wordpress.com/). Nesse sentido, a política seria exercida por indivíduos seriamente capacitados e compromissados com o bem comum, e além do mais, preocupados em mostrar resultados efetivos que mudem a realidade do meio social, focados entretanto, em equilibrar as desigualdades de nossa sociedade, e ter um olhar democrático para os mais necessitados, buscando um mundo mais justo e promovendo com isso, a equidade.
É possível perceber ao longo dos tempos, que a política é um instrumento de poder e de domínio da classe que está acima dos anseios da população. Essa classe política dominadora, se utiliza das mazelas da sociedade para controlar o destino de uma nação com seus pseudos eternos poderes, visto que, estão em um estágio de poder econômico superior, construído ao longo de nossa história. A política como instrumento de poder, escraviza, oprime, engana, manipula e expulsa os bons cidadãos que não pertencem a classe dominante, para assim ficarem na posição de dominados e injustiçados nesse mundo em desequilíbrio.
No Brasil, é perca de tempo alguém querer mudar o sistema político atual, e muito perigoso um cidadão comum querer entrar nesse mundo obscuro e sujo da política, pois o sistema foi preparado para funcionar sem o povo, o qual  foi transformado nas ferramentas para os poderosos se manterem sempre na esfera da dominação, e promover o desiquilíbrio social. Quando eles escolhem alguém comum para entrar na política, pode – se esperar que tem interesses sujos por detrás da aparente boa vontade, e ao decorrer do tempo quem se submeteu a isso vai pagar um preço alto e as vezes cruel por ter sido usado como instrumento da construção do mal. Nesse sentido, é necessário muito cuidado e atenção redobrada para se livrar das armadilhas preparadas para aprisionar seus sonhos por dias melhores.

Ficam – se as dúvidas na imaginação da maioria indivíduos considerados comuns pela parte opressora: entra – se na política para tentar mudar a realidade, e cooperar para uma sociedade melhor? Ou afasta – se para não participar do jogo sujo que dessa política  e do poder brutal que oprime e escraviza? Não é nada fácil, o que seja talvez importante nesse universo, é tentar fazer alguma coisa, a exemplo de projetos sociais e ações comunitárias, que sejam independentes desses “políticos do mal”, promovendo com isso, o bem coletivo através de pequenas iniciativas, e assim participar da construção de um mundo com mais equidade, fraternidade, união e bondade.

Por Rildo Rios

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