Existe um rio de lágrimas,
que aos poucos vai secando,
assim como a vida que passa,
e o pranto vai se afundando.
Se afoga no mar de ilusões,
dos desenganos no caminho,
e tenta respirar, recomeçar
encontra no fundo espinho.
As lágrimas agora afogam
pois ficam presas no peito
andam pra trás do caminho,
pra ver se a vida tem jeito.
o amor ainda vive, sobrevive,
cria esperança quase perdida,
e ao lembrar de um abraço,
esquece um pouco a despedida.
Agora as lágrimas tem vergonha,
de correr na face seca e feia,
elas não adiantam nada, nada!
quando o amor desencendeia.
E assim a curta vida seguirá?
na esperança de dias em vão?
ou cairá na estrada de mentiras
desta triste e amarga solidão.
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