Rildo

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Dilema de um pobre Professor

Documento que prova que trabalhei

Eu bem sei. Nada que eu escrever ou dizer vai mudar os planos de perseguição injustiça contra mim e minha vida, pois eu sou muito pequeno perto da força política de Antônio Joílson e seus professores que querem me ver sempre passando dificuldades. Joílson é prefeito, professor e aparentemente um cidadão do bem, só que quem é do bem não se apropria do salário de um pai de família. Como já relatei para Ele e seus algozes me perseguir alimenta bem as suas panças e engorda as suas poupanças, ou não, pode ser.

Eles sabem que trabalhei nos meses de junho e julho de 2017, dei aulas na Escola Hilda dos Anjos, a frequência foi encaminhada para o setor responsável, mas eles não me pagam e propagam a injustiça por aí. Para quem não gosta de mim, não importa nada, para eles se apossar do meu salário é motivo de alegria. O secretário de (des) educação deve se vangloriar com esse feito, pois destila sua vingança muito bem, é especialista nessa área - só esquece de fazer uma educação democrática e justa. Ou pagar o que me deve não faz parte de um processo legal e democrático? no meu caso eles querem que Eu me dane!

Portanto, mesmo sem receber o que tenho direito, continuo a minha luta pequena contra esses imundos e destruidores de sonhos. Mais uma vez sei... esse texto, minhas opiniões são inválidas, eles acham que mereço essas injustiças e muito mais, já estou preparado para as suas maldades.

Vou continuar a minha pequena caminhada, um dia quem sabe a justiça chegará e Eu terei o meu direito garantido, não posso ter pressa, preciso esperar e ver o que Deus e o destino traçou para minha pequena e pobre vida de Professor perseguido e humilhado por essa gente que não respeita a dignidade humana.



sábado, 10 de outubro de 2020

Quem será que nos ouve?


Há momentos que a gente só precisa ser ouvido, entendido. É que a pessoa se cansa de falar consigo mesmo sem encontrar respostas para seus conflitos internos É necessário também ouvir palavras sinceridade e bondade, porém poucas pessoas entendem os problemas alheios a seus interesses.

Entendo que o egoísmo nos deixa doente, o egocentrismo nos faz mau e nos leva a caminhos escuros, sem voltas. Mas se a gente não pensar na gente, quem pensará - só Deus...

A vida parece um teatro às vezes. É muito faz de conta e finge - se muito para se conformar com as injustiças e as armadilhas do destino. O nosso presente tem um pé no passado, não tem jeito e o futuro não depende somente da pessoa depende de pessoas.

Enquanto isso a gente vai fazendo de conta que está tudo bem, inventa coisas, faz oração conversa consigo mesmo e não vai a lugar nenhum, porque as coisas dependem do respeito, do entendimento, da verdade e da paz que cada um constrói para si e para os outros.

Mas a gente vive, finge, mente desmente e dramatiza cada cena do nosso viver - é necessário para não perder o sentido da existência.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

O Poeta e sua dor

 

O pequeno poeta sozinho,

às vezes chora em vão...

sonhando com um abraço,

quem sabe um aperto de mão


Suas lágrimas bobas perdidas,

lavam suas faces de ilusões,

em cada bater no seu peito,

perde as alegrias, as emoções.


Suas palavras não ouvidas,

soam como um som desafinado

cada sílaba escrita, não dita

se refletem de dores do passado.


Suplica ver a verdade do sol

mas peleja na mentira do escuro,

mente pra si mesmo, o coração

bate sem som no peito puro.


O poeta sente falta do dia,

em que sorriu e cantou o amor,

tem medo que aquilo que foi,

lhe traga de volta a sua dor.