Rildo

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

O Poeta e sua dor

 

O pequeno poeta sozinho,

às vezes chora em vão...

sonhando com um abraço,

quem sabe um aperto de mão


Suas lágrimas bobas perdidas,

lavam suas faces de ilusões,

em cada bater no seu peito,

perde as alegrias, as emoções.


Suas palavras não ouvidas,

soam como um som desafinado

cada sílaba escrita, não dita

se refletem de dores do passado.


Suplica ver a verdade do sol

mas peleja na mentira do escuro,

mente pra si mesmo, o coração

bate sem som no peito puro.


O poeta sente falta do dia,

em que sorriu e cantou o amor,

tem medo que aquilo que foi,

lhe traga de volta a sua dor.

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