Depois de 53 anos de vida, o corpo vai ficando fraco, a cognição diminuído e o emocional se corroendo. O tempo vai levando tudo, e a vida vai chegando ao fim. Me perco em uma viela imaginária de dor e tristeza, não veja mais sentido em quase nada. Meu filho é quem alimenta meu respirar,
Tenho me preparado para aceitar a morte, pois depois dela nada tem sentido, só quem fica vivo continua seu caminho. E o corpo inerte de quem dá adeus, tem logo que ser destruído para não contaminar a vida de outrem.
Ficam apenas lembranças passageiras de quem fica, amigos bons momentos e os inimigos irão se alimentar da minha morte para saciar a sua sede de vingança e desejo podre de satisfazer suas vontades; mas a morte chegará pra essa gente, parece que esquecem, mas irão também morrer e levar consigo suas próprias decepções e angústias.
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