A organização ambientalista Greenpeace denuncia o corte não-autorizado de madeira em um assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no município de Santarém, no Pará. Mesmo após denúncias feitas há cinco anos, funcionários da madeireira foram flagrados por ambientalistas em atividades como corte de árvores, armazenamento e transporte de toras. O Greenpeace encaminhará ao governo nesta segunda-feira (2) um relatório com fotos e mapas da área documentada, além de um pedido de investigação do caso. Os assentados já denunciaram ao Incra a ação ilegal de madeireiros, mas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém, a solução proposta foi a destinação de quase toda a área coberta com florestas do assentamento para grileiros que exploram madeira na região. “É um absurdo que as motosserras ainda operem sem controle na Amazônia. O Ibama deveria fiscalizar e punir, mas está desaparelhado para cumprir sua missão. E o Incra, em vez de defender os assentados, parece jogar o jogo dos madeireiros”, reclama Paulo Adario, diretor da campanha na Amazônia.BahiaNoticias
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