As dores são invisíveis, vãs.
Os gritos são digeridos, esquecidos.
O bater no peito, dói de jeito!
O sangue que corre pra dentro,
Afoga o corpo sedento,
Que inerte caminha,
Ao vento, ao relento.
O som em silêncio bate,
Martela, esmaga nossos pés,
Os pais das batidas sem medo,
Trituram os planos do bem,
E plantam as flores que vem.
Flores de horrores e terrores,
De despedidas negras. Dores!
O menino malvado marreta.
Enquanto trama o calvário,
De gente que vive o bom,
A cada passo, sanguinário!
Sua pança enche e incha,
Do pão de filhos das Pedras,
Sua fome de dores alheias,
É do tamanho de suas serras.
Estamos escolhidos por fim,
Por eles para por ai vagar,
E nas suas pancadas que ardem
Vidas se perdem a clamar.
Chorar...
Sonhar..
Um comentário:
Sábias palavras Verdade meu povo chorado mas nada melhor quê um dia pós outro
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