Rildo

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Meus erros, eu tenho em mim

Diante das imperfeições humanas, quem eu penso que sou para me sentir o correto em tudo que faços ou deixo de fazer? (...) é muito egoísmo para um simples e pequeno ser diante da força do criador de tudo que existe no universo. Meus erros são latentes como a luz do sol, minhas imperfeiçoes são barulhentes como trovões depois de uma noite iluminada por relâmpagos. Eu envelheço e não aprendo a saber da minha pequena existência, eu tento empurrar culpas em inocentes, jogo para o desfiladeiro pessoas que não merecem sofrer por conta das minhas ações de desequilíbrio.

Me coloco quase sempre como um ser melhor, umas pessoa que esnoba seus semelhantes, eu sou um ser que custa a aprender a respeitar outros seres, sou como o fogo que queima a floresta e bota a culpa no vento. E o pior é que já cheguei em mais da metade da minha vida e continuo a cometer quase sempre os mesmos erros e causando desagrado em muitas pessoas. Acho que não há mais tempo de entender as liçoes da vida e encontrar o meu lugar. É tarde para refazer o que já foi feito - muito tarde.

Fico procurando argumentos e motivos para jogar as minhas culpas em tudo e todos, mas eu preciso pelo menos me calar e engolir toda esse banquete de erros que vão transbordar a minha alma de desgosto. Mas tenho que começar a absorver todo o mal que faço aos outros, preciso pagar a conta que é minha e de mais niguém - custa mas vou pagar.

Para quem vir a ler esse desvaneio, será muito difícil entender e pode achar que estou fora do rumo da vida. Mas não! estou reconhecendo que sou responsável por tudo de ruím que já causei e causo as pessoas - o meu futuro agora é carregar isso tudo.

Enquanto a outras pessoas que não fiz mal ainda, fiquem nos seus lugares, deixa eu viver essa agargura no meu peito. E quem fiz e faço mal, fiquem em paz, pois eu não volto ao mesmo caminho que me faz sofrer. Procurem apagar minha exitência de suas vidas. EU vou seguir sozinho





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