E, Diante do antes, sigo adiante.
Caindo quem sabe pelo caminho,
sigo e insisto a rastejar sangrando
sangue nas costas, sinto sozinho;
Diante do espelho um vulto turvo
que reflete aquilo que nunca serei
vejo um outro de mim frio e triste;
lembrando um passado que deixei?
Olho para longa estrada, segredos
espinhos que bem machucam a alma
e o que foi sempre será para sempre,
e esta angústia tira pelo dia a calma
Olho para traz e vejo lágrimas caídas,
que encharcam um chão de enganos,
no meio de tudo um coração partido
e que sangra pela vida, desenganos
Mas vez em quando olho para frente
e não vejo ainda uma nova esperança,
só sinto o agora e pela fria madrugada,
o brilho que acalma - sonho de criança.
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