Rildo, pelo mundo

Foto em frente a minha casa em Américo Brasiliense

No dia 07 de abril de 1994, ainda trabalhando na farmácia, depois de ter concluído o Magistério, com a vontade de dias melhores, decidi viajar para a cidade de Américo Brasiliense no estado de São Paulo. Fui com alguns amigos, em um ônibus de lotação, mais de três dias de viagem, foi uma experiência que me ensinou coisas desta breve vida. 

Quando resolvi viajar, foi estranho para meus pais, afinal tinha um trabalho que dava pra me manter, porém era preciso seguir minha vontade e, assim fiz. No caminho a comida era farofa e água para desentalar, afinal os tempos eram ainda difíceis, mas sobrevivi. Chegamos  na cidade de Américo pela madrugada, muito frio neste ano, foi muito estranho, pois saí do sertão quente e seco, para um lugar frio e cheio de verde, era desafiador, mas também encantador.

Fomos morar em barracos, com banheiro coletivo, ali, moravam dezenas de nordestinos e baianos que sonhavam com dias melhores - lembrei no Livro o Cortiço de Aluísio de Azevedo que tinha lido quando estudante. Quando resolvi viajar, já tinha amigos trabalhando em uma empresa de abate de frangos da cidade, estes amigos através da musica conseguiram emprego; foi por conta da Banda de Música da Cidade, que eles comçaram a tocar, já que tinham aprendido a iniciação musical com meu Pai Toinho Funga - A música une pessoas.

Também entrei na banda, afinal a música nunca me abandona, como já tocava, fui bem recebido e respeitado por todos e toodas. Sempre lembro de um fato triste pra mim, pois em um muro da cidade, tinha a pixação: "Lixo na didade: Baianos", pode-se ver o preconceito que sofremos nesne mundo e, depois entendi que a tal frase era por conta da alta quantidade de nordestinos na cidade, tristeza.

Mas fui superando, demorei um pouco para trabalhar, inicialmente, colhi laranjas em fazendas, depois fui trabalhar no abatedouro de frangos, ainda como terceirizado, no controle de pragas  e insetos, na área externa da fábrica, era preciso aparecer a vaga para mudar de trabalho.

E, no mês de julho de 1994, fui contratado pela Empresa, para trabalhar no setor de resoriamento de frangos, conheci muitas pessoas, fiz amigos e fui morar em um lugar melhor. Saia com amigos, pra festas, era uma vida dura, as roupas guardadas em caixas de papelão, a gente que cozinhava e lavava tudo, vida de rapaz solteiro em um lugar, entendi que percisava de alguém, foi quando conheci minha primeira esposa, que convivi por uns cinco anos, mas a vida nos separou em 2001, faz parte de cada um, a gente não controla tudo, tem coisas que nem se explica, sempre desejei felicidade pra Ela.

Foram quase 5 anos trabalhando na referida empresa, só vim a saí quando a mesma encerrou suas atividades, depois disso saia de bicicleta em Araraquara e região procurando novo emprego, e nestas andanças consegui entrar no ramo de montagem industrial, fui trabalhar em outra cidade, e depois trabalhes em usina de cana de acúcar no setor de fabricação de álcool, muitas histórias.

Em 2000, fui aprovado no concurso do IBGE, para trabalhar no Censo, estava em viagem, e me ligaram para tomar posse da vaga, fiquei feliz, afinal era um trabalho em Américo, foram 7 meses, depois voltei a procurar trabalho. No entanto neste ano, era ano de eleição, tinha sempre o sonho de voltar pra Pé de Serra, lembro que viajei para votar na sexta, votei no saudoso HILDEFONSO, e retornei no domingo mesmo, iso tem um valor imensurável.

Fiquei feliz, que Hildefonso ganhou as eleições, enfim Pé de Serra depois de 15 anos mudara o grupo político que iria admiminstrar o município, todos tinam esperança, em janeio de 2001, voltei pra Pé de Serra, aí tem outras histórias...

Rildo, na vida...

Esta foto é do ano de 1989, tinha cabelo grande.

No ano de 1989, antes de completar 18 anos, vivia um momento muito difícil na minha vida, menino pobre, meu Pai quando começava a beber, desequilibrava ainda mais a vida nesta época. Minha mãe querida, era muito doente, tinha problemas de depressão, agravada pelo alcoolismo do esposo. Então, com 17 anos, parei de estudar, e viajei para Salvador, junto com alguns amigos para poder trabalhar, assim, trabalhei em um comércio de compra de sucatas (ferro, alumínio, cobre etc...). A empresa era no Pelourinho, morava junto com amigos, mais de 10 pessoas, no bairro de San Martin, levantava madrugada, era uma situação muito difícil, quando tinha tomava café puro, com pão e margarina, bem rápido para poder chegar no horário no trabalho, isso sem nenhum registro em carteira, pois era de menor. Foi neste ano que comprei meu primeiro tênis, pois meus pais não podiam me dá.

Foram uns 6 meses nesta luta, depois retornei a Pé de Serra, meu Pai estava bem, minha mãe se tratando, mas não demorei muito tempo, logo em janeiro de 1990, retornei a Salvador, para trabalhar desta vez com carteira assinada, em uma empresa de colchões, localizada no bairro de valéria, onde tive que consegui um lugar para morar, paea ficar mais perto do trabalho. Trabalhei de feveveiro a setembro de 1990 e, mais uma vez, retornei a nossa Pé de Serra, para poder estudar. Fiz o ensino médio, magistério, de 1991 a 1993, me formando professor, já que não tinha outras opções.

Neste período, trabalhei na Farmácia de Pedro Roco, fiquei feliz quando fui convidado, afinal, sem pedir, lembraram de mim, Dona Lili, uma mulher de Deus, me ajudou muito neste período. Mesmo trabalhando na farmácia, viajava pra tocar com a Filarmônica, assim ajudava no orçamento de casa. Neste período também, fiz um curso de Eletricidade e Refrigeração por correspondência, para podeer aprender a consertar geladeiras, já que em Pé de Serra, ainda não tinha um mecânico, fiz o curso, e aprendi fazendo a arte de refrigeração, agradeço a Deus.

Acho que escrevo pra mim mesmo, contando um pouco de minha caminhada, refletindo sempre de tudo que passei e dos erros cometidos, para entender sobre minha utilidade neste mundo, que às vezes é inundado de maldade por gente forasteira e insana.

Vou escrevendo aos poucos, depois da minha morte, que pode ser a qualquer momento, quem sabe minha vida sirva como um pequeno exemplo, sei que sou quase nada, mas também sofri para chegar até aqui.

Até um dia, quem sabe...

Rildo por ele mesmo

Eu nasci no dia 28 de setembro de 1971, era uma segunda-feira, na estação das flores (primavera) e, neste data se comemora o Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, neste ano o Brasil estava vivendo a ditadura militar. Sou do signo de libra, que tem a balança como símbolo, me formei em direito que também tem uma balança como um de suas representações, coisas da vida...

Hoje com 53 anos de idade, reflito muito do que já passei, de onde vim, a família que me deu a vida, alimento e a formação - então paro e penso: Como cheguei até aqui? todas as dificuldades que vivi, ao que sinto, me fortaleceu para sempre seguir. Também, me questiono, em quem me transformei nestes anos de vida, sempre tentando olhar os meus erros e buscando acertar, se por ventura as mesmas situações vier a passar. Então, olho para o passado, para entender meu presente, lembro de muitas coisas que sofri, às vezes até mesmo uma comida digna faltava a mim e a minha família, não porque meus pais não queriam, era as dificuldades dos tempos e as condições sociais desta época difícil, mas que me ensinou a viver.

Lembro que quando criança de 10 até uns 13 anos saia pelas ruas de Pé de Serra catando ferro velho, vidros e até ossos de animais mortos para vender e conseguir ajudar meus pais a comprar o que comer. Saia para o rio sacraiu e outras aguadas para pescar alguns peixes e poder me alimentar, precisava sobreviver. Lembro também que já quebrei pedra nas pedreiras com uns 15 anos para poder comprar alguma roupa já que me tornara rapaz e meu pais não podiam comprar o suficiente. Meu pai consertava bicicletas, o ajudava e aprendi um pouco o ofício. Minha primeira bicicleta foi montada de peças velhas da sucata da oficina, mas tudo era feito com força e vontade de conseguri as coisas de maneira digna e certa.

Com 16 anos eu me apaixonei por uma menina rica, que me esnobava muito, mas que era impossível para mim, afinal ela era filha de gente importante e eu filho de família pobre, não tinha quase nada, mas tinha a esperança em dias melhores. Estudava muito, via meu pai Toinho Funga sempre com livros, escrevendo ou tocando um instrumento, ao vê-lo com livros percebi a importância do conhecimento em nossa vidas.

Bom, até aqui mesmo com meus erros, me tornei uma pessoa melhor, não posso nem falar quem sou, apenas deixar as pessoas de bem olharem os caminhos que faço, e em breve voltarei a falar quem sou e quem serei, mesmo com ameaças  que sofro de gente forasteira, imunda e vomitativa. 

Até breve ...

Apenas sangramos...

Sangra - se em silêncio...

Joelhos dobrados, cansados;

Palavras perdidas, ditas?

Não, mal ditas.

Malditas!

Promessas vil,

O homem mentiu,

e se saiu, 

E o vento

O carregou pra longe,

Bem longe...

Dos sonhos do bem.

O novo é o velho,

O velho é o novo?

Não se sabe...

Se as preces clamadas,

São ouvidas na noite,

E o dia que traz a vida,

as vezes, sem saída.

Ajoelha- se ao pé do trono,

Dos reis e deuses vãos...

se nutrem da flor da terra

depois pisam e se vão,

A paz, que acalma a alma, 

Da gente que tem fé,

É tirada a força de dores,

Faz da vida bela, 

Horrores.

E o silêncio aperta o peito...

que dói daquele jeito, 

De um lamento,

Perfeito.

PENSEI EM SUICÍDIO

Era dia 06 de setembro de 2020, quando sem esperar e sem merecer, me deparei com a maio decepção que tive na minha vida. Neste dia triste e injusto, perdi a vontade de viver, só quem sente pra poder falar sobre os enganos que a vida nos traz. Estava eu no mundo a lutar pela vida de quem esava ao meu lado, e, do nada veio a decepção... coisas e imagens de mentiras, uma Mudança em tudo que senti um dia, neste dia, vi que o Amor é vulnerávele pode trair as pessoas, o Amor não, o falso amor.

Na mesma hora sem saber o que fazer, já pensei em acabar com minha vida, estava sozinho, vi fastasmas pela casa me empurrando para o abismo. Lembrei de Deus, do meu jeito, orei, chorei e pensei na morte com a única saida para aquilo que jamais esperei neste meu breve viver.

Depois de tudo resolvi seguir, tentar entender o que aconteceu, até hoje não sei, talvez nunca saberei da verdade, porque a mentira revelada esconde algo que pode me destruir, sei e sinto isso. Vivo com medo de a qualquer momento a verdade bater na minha porta, desnudar todo o mal planejado ou feito para mim, que não mereci. Espero que quando esta verdade aparecer eu tenha Deus comigo, para suportar maiores dores dentro do meu peito.

Tirar a própria vida é algo de cada um, você se ver sem saída com as injustiças, você sofre tanto com algo que não pode mudar, que a morte é pensada como o remédio de toda a dor e decepção. Até hoje, sinto forte nesta ferida do meu viver, nunca vai cicatrizar, sempre vai sangrar em silêncio, sempre estas dores procura a morte como remédio. Com Deus tento continuar, sem Ele não estaria mais aqui.

Meu filho, que amo, também, me motiva a segui, Ele é minha vida depois de minha morte, então preciso cuidar dele mais um pouco. Perdi minha Mãe, pai e irmã que me respitavam e me amavam, sou quase sozinho. Cá com minha angústias, choro e sobro quase sempre, faça de conta que esta tudo bem, mas nunca estará. Talvez a única coisa que me daria paz, seria saber da essência da verdade, sem faltar nada, para poder entender tudo e, quem sabe decicir se vala à pena viver neste mundo de enganos e desenganos. 

Se Eu morrer a qualquer momento, queria saber de tudo, queria entender o que fiz para merecer as injustiças. Pesadelos me atormentam, me mostram sangue, dores e prantos. A morte quem sabe pode  ser um alívio...

Bom Aniversário ... 53 ANOS

Bom Aniversário! 53 anos de caminhada nesta minha pequena e simples vida. E, no caminho, cada passo uma esperança, cada parada um pensamento de coragem, respeito e bondade eu meu coração; cada curva acentuada e perigosa, um cuidado para não cair pelo chão do meu viver. E, se cair um levantar com fé para seguir em frente, até quando nosso bom Deus quiser.

Entendo que no aniversário toda pessoa possa refletir sobre sua exitência neste mundo de Deus, cada um tem sua história, cada ser precisa olhar sua trajetória e construir uma vida melhor e sempre que possível, ajudar a vida de outrem também, afinal, assim a vida pode ter mais sentido - ajudar o próximo.

Nestas cinco décadas e três anos, Eu já vivi um pouco pra entender que nesta vida, quase nada se leva, o que é material fica, as coisas sólidas são sem vida, então que levemos os bons momentos, as boas ações, as memórias e acima de tudo o AMOR que damos e recebemos, mesmo que sejamos injustiçados, mas vale à pena semeiar o Amor - Vale muito mesmo!

Quem fui, quem sou e quem serei, depende quase sempre de Deus e de mim, minhas ações, meu caminhar me direciona para a construção de minha vida, até mesmo meus erros servem para Eu construir meu viver, pois errando e reconhecendo, aprendo a caminhar com mais equilíbrio - assim penso.

Então, mais cedo ou mais tarde chegarei ao fim, deixarei quase nada, talvez um pouco de boas coisas feitas por im e outrem, talvez deixe alguma lição de vida, ou quem sabe, deixarei apenas uma vaga lembrança na memória de uma criança. Só preciso, enquanto vivo,  viver em paz e harmonia comigo o com quem gosta da minha simples presença.

Amar-se ia, se soubéssemos o que é o AMOR

Ficarei na lembrança de uma criança

Estou sentindo que quem causa minha aflições, minhas dores e tristezas, sou Eu mesmo. Cada passo errado que dou, surge de minha culpa, minha cegueira turva o caminho, meu egoísmo me distancia de Deus. Eu estou sentindo na coisas da minha vida, que sou tão pequeno diante dos outros que estou a caminho do meu lugar.

A gente vive pensando somente em nós, esquecemos de outrem, olhamos somente para nossas dores, mas às vezes causamos feridas vivas em quem mereceria nossa ajuda. Eu tenho refletido muito quem sou, passando por quem fui e quem serei amanhã - isto se amanhã Eu estiver aqui, vivo. Quantas vezes olho somente para meus interesses? quantas vezes desrespeito o próximo? quantas vezes me sinto bem em está bem, e esqueço de muita gente que poderia dá a mão? É... tenho que ficar no meu lugar, não forçar nada, saber que sou apenas uma formiga neste mundo nosso de Deus. Meu egoísmo me diminui a quase nada.

Cada passo dado até hoje nesse meu viver, foi pensando em mim, poucas vezes pensei em caminhar ao lado de quem precisava e precisa, no fundo Eu só penso em mim mesmo, até agora com estas palavras de reflexão estou me colocando como pessoa importante, mas não sou. Amanhã serei apenas lembrança na memória de poucas pessoas, só isso e mais nada.

Com meus 52 anos de vida, sou quase sozinho, em meus pensamentos vejo pessoas me odiarem, sinto que apenas me usam como também uso outras pessoas - sou um tolo. Em outros pensamentos sinto pouca gente que me entende e me respeita, pouca gente mesmo! Mas preciso seguir... terminar o pouco que ainda me resta e, finalizar minha missão evitando erros, buscando equilibar minha vida.

Em silêncio tento ler o mundo, decifrar um pouco dos gestos de pessoas, entender que o mundo é de todos e para todos. Hoje entendo que o que passo com injustiças é fruto de meus erros, coisas que semeiei lá em um passado triste e sombrio. Mas tenho ultimamente semeado boas sementes, espero que tenha tempo de pelo menos vê-las brotarem e surgir novos frutos de bondade e esperança.

Enquanto a mim, se o amnhã não chegar, não tem nada, a  vida segue seu rumo sem minha pequena existência. ninguém se importa, afinal quem acho que sou? a pessoa mais importante do mundo? Não!

Sou um ser que precisa a todo dia respeitar os outros, sou um vivente de hoje, amanhã posso ser apenas uma lembrança, quem sabe no sonho de uma criança.

Fim...

Noite Memorável no IV Encontro de Filarmônicas em Pé de Serra, Bahia

Na última noite, a cidade de Pé de Serra, na Bahia, foi o cenário de uma celebração inesquecível: o IV Encontro de Filarmônicas, marcado pelo centenário da venerável Lira 6 de Agosto. O evento reuniu amantes da música e entusiastas da cultura local, proporcionando um espetáculo de sonoridade e emoção.

Sete filarmônicas, todas muito bem fardadas e com a presença vibrante de crianças e jovens, apresentaram um repertório diversificado, que agradou a todos os gostos. As performances, que incluíram composições de difícil execução, com canções  nacionais e internacionais, que revelaram não apenas o talento dos músicos, mas também o comprometimento e a paixão que cada um deles tem pela música.

Um dos aspectos mais notáveis da noite foi a evolução visível nas apresentações. Os maestros demonstraram uma preocupação genuína com a sonoridade e a afinação, resultando em um espetáculo harmonioso e envolvente. As filarmônicas da Bahia estão vivendo um momento esplêndido, onde a elegância e a riqueza de seus sons se destacam, encantando o público presente.

Parabenizamos a Lira 6 de Agosto na pessoa do Maestro Rildo, extensivo a todos os músicos e alunos, por seu centenário e pelo papel fundamental que desempenha na promoção da música e da cultura na região. Que venham muitos outros anos de sucesso, repletos de música e alegria. Vida longa à Lira 6 e a todas as filarmônicas que fazem da Bahia um verdadeiro celeiro de talentos!

*Celso Santos*

Filarmônica 2 de Janeiro de Jacobina

FILARMÔNICA LIRA 6 DE AGOSTO: PARABÉNS

Um século de vida: Histórias, memórias - uma tragetória cultural e musical. A Filarmônica Lira 6 de Agosto completa hoje dia 6 de agosto, exatamente, 100 anos! Ela nasceu no ano de 1924, idealizada por homens de bem do nosso Pé de Serra e, hoje ainda sobrevive na sua função simples de musicalizar o mundo, formando cidadãos e cidadãs para uma sociedade mais humana e harmoniosa.

Segundo relatos, a LIRA 6 DE AGOSTO, nasceu inspirada nos festejos do Padroeiro Bom Jesus, que era da Lapa, mas agora é Bom Jesus de Pé de Serra - Viva também o Bom Jesus! Além de animar os festejos religiosos católicos de Pé de Serra, a nossa querida FILARMÔNICA, também levava sua música para cidades vizinhas, contribuindo assim para uma festa mais alegre, pois a música eleva a alma.

Hoje em 2024, 100 anos depois a Lira 6 de Agosto foi banida dos festejos do nosso Padroeiro. Com desculpas mentirosas que a Entidade cobra para tocar, os inquisitores culturais, destilam seu veneno para silenciar e enterrar os nossos sons. Certos altares estão cheios de gente insana e vil, nem todos ou todas, tem bondade no coração, acreditem, o ódio se reveste de branco para gerar desarmonia. 

Pois bem, mesmo com todas estas injustiças com nossa arte e nossa música, não nos calarão, vamos continuar fazendo nosso trabalho de formação musical e humana, para construir um mundo melhor. Atos da Igreja Católica de Pé de Serra não nos abaterão, esta inquisição cultural imposta por gente hipócrita não vai apagar a nossa história. Uma verdadeira caça aos fazedores de música, afinal, já não bastou a caça as bruxas de um passado sangrento e desumano.

Mas vamos falar de 100 anos de luta! A Lira 6 é centenária, será sempre viva na memória de quem tem bondade no coração e pugna por justiça. Hoje a Entidade é Ponto de Cultura, com certificação Federal e Estadual. Temos um projeto social que forma novos integrantes para lutar contra esta tal de "inquisição Cultural", a Filarmônica não faz questão de tocar em lugar nenhum, nem tão pouco em Pé de Serra, é uma questão de respeito e valorização de quem faz muito mais do que muitas entidades por aí, afinal não cobramos dízimos e nem condenamos ninguém a nada. Fazemos arte e música, somente.

Destes 100 anos, tenho 36 de minha vida ligada a Filarmônica, minha trajetória musical e cultural já até me rendeu um prêmio e agradeço a esta Entidade forte e hordeira. Meu pai me ensinou a amar a LIRA 6 DE AGOSTO, ela é a minha segunda família. Enquanto vida tiver, vou lutar para contribuir com seu crescimento: tocando, ensinando, ajudanto e a defendendo dos predadores insanos , gente estranha que não sabe o que é respeito.

Parabéns 100 vezes! Parabéns e força para lutar contra as perseguiçoes e injustiças. Que o Bom jesus de Pé de Serra, ilumine a mente desta gente que vive na escuridão. Jesus Cristo disse: Eu sou o Caminho, a verdade e a vida. Então, vida lona a nossa FILARMÔNICA LIRA 6 DE AGOSTO. VIVA A MÚSICA! VIVA...

VEM AÍ! 4º ENCONTRO DE FILARMÔNICAS EM PÉ DE SERRA

Em comemoração ao seu centenário, a FILARMÔNICA LIRA 6 DE AGOSTO, realizará no dia 11 de agosto de 2024 um Encontro de Filarmônicas na Praça de Eventos em Pé de Serra. O encontro terá participação de 07 Filarmônicas, sendo: A Sociedade Filarmônica Minerva de Morro do Chapéu, A Filarmônica Lira 8 de Setembro de Riachão do Jacuípe, a Filarmônica 19 de Setembro de Ibipeba, a Sociedade Filarmônica União Sanfelixta de São Félix, Filarmônica 2 de Janeiro de Jacobina, Filarmônica União dos Ferroviários Bonfinenses e de Senhor do Bonfim e a anfitriã FILARMÔNICA LIRA 06 DE AGOSTO, que, este ano está completando 100 anos de existência, persistência.

A Lira 6 de Agosto, tem um papel importante na cultura e no ensino gratuito de música em Pé de Serra, durante estes 100 anos, formou vários músicos e músicas em nosso município, além de trabalhar noções de cidadania e desenvolvimento humano através da arte e da cultura, A Entidade tem certificado de Ponto de Cultura do Governo Federal, já se apersentou em outros encontros de bandas em Ipirá, Riachão do Jacuípe, Cachoeira, São Félix, Conceição do Coité, no desfile a 02 de Julho, Lavagem do Bonfim dentre ontros.

Dentro da Entidade, surgiu a ORQUESTRA SOPRO DA ALEGRIA, uma charanga que anima várias festas em Pé de Serra e no estado da Bahia. Em 2023 a Filarmônica participou doas comemorações do Bi-centenario da Independência da Bahia, no Largo pedro Arcanjo, Pelourinho em Salvador, u marco histórico para nossa Filarmônica.

Hoje, a Entidade mantém sua escola de iniciação musical gratuita em sua sede e, contribui para o desenvolvimento social, cultural e humano em nossa comunidade. Recentemente o Deputado Federal Bacelar indicou uma emenda parlamentar para investmento no ensino e fortalecimento das ações da Lira 6 de Agosto, sendo que foi firmado um convênio com o município de Pé de Serra.

Viva nossa Lira 6 de Agotsto!!

Parabéns 100 vezes!!!

TRISTE, CAÍDO PELO CHÃO

Estes dias eu tenho bem andado

triste, fraco e caindo pelo chão,

sempre empurrado pelas costas

com joelhos sangrando, ilusão

Ficarei caído e pelo caminho

minhas forças vieram ao fim

gente insana, ri da minha dor

se alegram e zombam de mim

Talvez eu mereça é ser tratado

bem do jeito que eu mereço ser

meu egoísmo me cega demais

minha fraqueza me faz padecer

A força que esta gente de fora tem

vem de longe é perserva e insana

só não é maior que o grande Deus

Pois este é justo e não nos engana

Quem segue as mentiras desta gente

é desprovido de qualquer cognição

e como cegos caminham no abismo

guiado pelos enganos e a ambição

FAÇA O BEM

Uma pena que pessoas que fazem o bem, são usadas por quem apenas querem nos fazer de objetos e brincar com sentimentos. Se fazem de vítimas, mentem enganam para satisfazer seus egos - mas mesmo assim façamos o bem.

Neste mundo de ilusões, nos fazem de fantasmas, jogam a gente pra lá e pra cá como se fora brinquedo velho e quebrado, pessoas que vivem para enganar e usar outras pessoas. Esquecem de quem faz o bem, como se esquece de fazer o bem, vivem procurando sempre próximas vítimas para se divertir. Fazer a gente de otário mesmo!!

Mas, sempre continuo sendo eu mesmo, se puder ajudar ajudo, mesmo que virem as costas, pelo menos tenho a paz de que fiz o bem, sem querer nada em troca. O mundo gira, a vida segue seu rumo pelas estradas tortuosas e as vezes serenas do nosso viver.

Na minha pequena vida, sei do que fiz e erros que cometi, mas também sei muito de coisas boas que realizei, se não querem reconhecer paciência. Mas de agora em diante, preciso saber muito mais do meu lugar, ficar quieto e esperar...

Faço o bem, façam o bem. A bondade pode demorar, atrapalhada pelas injustiças dos insanos, mas fazer o bem faz bem.

PÉ DE SERRA: MUNICÍPIO FORMALIZA CONVÊNIO COM A FILARMÔNICA

O Município de Pé de Serra formalizou um convênio com a Filarmônica Lira 6 de Agosto. O prefeito Edgar Miranda realizou o ato de assinatura em seu gabinete junto com o presidente da Entidade José Sérgio e o Secretário Birineco. O Convênio é oriundo de uma emenda parlamenta do deputado Federal Bacelar, que ver a filarmônica se apresentar e, a pedi do maestro Rildo Rios, destinou recursos de sua cota parlamentar para a Lira 6.

Em 2024 a nossa querida Filarmônica Lira 6 de Agosto, completará 100 anos de existêcia e persistência para manter a cultura e arte, formação cultural e musical através do ensino gratuito de instrumentos de sopros e percussão. As aulas acontecem na sede da Banda Filarmônica na Rua Felipe Nery Cordeiro, na antiga sede da Charanga.

Esta iniciativa é de suma importância para a manutenção das aulas e formação de novos integrantes para compor a nossa centenária Filarmônica. Como coordenador e maestro, sei da importância deste recurso para nossas atividades.

Para Sérgio, presidente da Filarmônica, o valor será investido na formação de novos integrantes e fortalecimento da Entidade. Será realizado em agosto, um Encontro de Bandas Filarmônicas na praça da cidade em comemoração ao centenário.

Para o Prefeito Edgar Miranda, o mesmo se sente honrado em poder contribuir com a Filarmônica, fazendo assim um papel muito importante para a noosa cultura e arte musical. 

Seria importante que outros parlamentares destinassem recursos para as entidades culturais e sociais do município, pois o terceiro setor tem papel importante no desenvolvimento digno e humano da sociedade.

VIAGEM SEM VOLTA

Coisas tristes do passado insistem em me atormentar. Sinto que fui enganado pelar armadilhas deste mundo de gente insana e má. Sei que mentiram para mim e a mentira não tem fim. Às vezes não merecemos o sofrimento causado por quem sempre estendemos as mãos, por quem sempre dedicamos nosso amor e dedicação, mas nesta vida o perigo mora na mente de quem mente e comete injustiça.

Sei que não poderei mudar o passado, mas tenho aprendido com ele, busco forças em Deus para poder continuar minha jornada, que muitas das vezes parece que chegará ao fim a qualquer momento. A tristeza invade minha alma quando olho para o que passei e passo até aqui. 

Sou quase sozinho neste mundo, mãe, pai e irmã que tinha se foram deixando um pouco de vazio. Tenho meu filho que até então, me sustenta no caminho. Mas sei que logo vai crescer e voar pelo mundo, me deixando sozinho na vida.

Um dia quem sabe, eu saiba das verdades, quem sabe eu desnude as mentiras contadas até hoje. Um dia, eu farei uma viagem sem volta pelo mundo, pela vida para não mais voltar.

Ventura da morte

Se por ventura logo eu morrer

que Eu não sinta muitas dores

e que não faça falta a ninguém

neste mundo cruel de horrores

Minha morte será o nada do nada

no outro dia vem o esquecimento

gente sorrirá com minha ausência

e no meu lugar um novo momento

A morte é o fim de tudo na vida

o que se leva apenas memórias

de quem viaja e não mais voltar

em cada ser suas breves histórias

Neste mundo de orgulho de tudo

cada ser só pensa em seu respirar

o outrem não importe não convém

que vale é o seu próprio  caminhar