Sigo sangrando,
Pelas veredas
Da vida...
Gotas de dor,
Ficam pelo chão.
Vou sozinho,
Disfarço a ilusão.
Não sabem abraçar,
com braços de paz.
Atiram pedras,
Pelas costas,
E o sonho se
Desfaz...
Inimigos cantam,
De alegria vã,
Amigos fingem
Passam sem olhar,
Escutam cantos
De dores, horrores!
Mas não podem
Nem parar.
Mas insisto, persisto.
No caminho escuro,
Guiado pelo criador
Carregando ferro,
Derrubando o muro,
Eu murmuro,
Dou murro,
No vento,
Para assim, me livrar.
Do tormento,
Então, lamento.
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