Nesses anos de vida que tenho, meditando sobre os erros que cometi, em muitos momentos, não tenho muito a fazer, salvo evitar os mesmos erros e demonstrar arrependimento para quem fiz coisas ruins. Com o tempo vou tentando aprender a não errar com os meus erros do passado e, na medida do possível pedir desculpas e compensar as falhas com boas ações - não tenho muito a fazer, pois a vida passa como o vento.
As vezes penso que as dificuldades e provações que passo na vida são frutos do mau que fiz um dia, sinto às vezes que preciso compensar com o sofrimento as dores que causei, pode ser a lei da colheita, um dia plantamos e por certo, outro dia colheremos os frutos. O que me deixa confuso em muitos momentos é sensação de colher o que não plantei, no entanto acredito que poder ser os frutos das injustiças e imperfeiçoes do mundo. Pois bem, continuo a trilhar o caminho da minha pobre e insegura jornada pela vida... vou seguindo.
Se falo de mim um pouco é porque preciso deixar fluir o pensamento, necessito refletir sobre minha existência e buscar entender a minha missão enquanto há tempo. E não é nada fácil, considerando as minhas emoções e fraquezas, portanto tentar entender é entrar em um labirinto de incertezas e medos, pois sentimentos como: egoísmo, inveja, prepotência e arrogância me derrubam pelo caminho - mas levanto e recomeço a andar nas veredas do desconhecido.
E então vou caminhando, busco a estrada que me leve à paz e a tranquilidade, alimento a esperança de encontrar comigo mesmo, para depois quem sabe, procurar uma mão amiga e um lugar calmo e suave para repousar. E no fim, talvez nascer para um novo mundo.
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