Para Maquiavel, a política é
apenas uma questão técnica (que se espelha, por exemplo, atualmente no conceito
de “tecnocracia política” - fonte: https://espectivas.wordpress.com/).
Nesse sentido, a política seria exercida por indivíduos seriamente capacitados
e compromissados com o bem comum, e além do mais, preocupados em mostrar
resultados efetivos que mudem a realidade do meio social, focados entretanto, em equilibrar as desigualdades de nossa sociedade, e ter um olhar democrático
para os mais necessitados, buscando um mundo mais justo e promovendo com isso, a
equidade.
É possível perceber ao longo dos
tempos, que a política é um instrumento de poder e de domínio da classe que
está acima dos anseios da população. Essa classe política dominadora, se utiliza
das mazelas da sociedade para controlar o destino de uma nação com seus pseudos
eternos poderes, visto que, estão em um estágio de poder econômico superior, construído
ao longo de nossa história. A política como instrumento de poder, escraviza, oprime,
engana, manipula e expulsa os bons cidadãos que não pertencem a classe dominante,
para assim ficarem na posição de dominados e injustiçados nesse mundo em desequilíbrio.
No Brasil, é perca de tempo
alguém querer mudar o sistema político atual, e muito perigoso um cidadão comum querer
entrar nesse mundo obscuro e sujo da política, pois o sistema foi preparado para
funcionar sem o povo, o qual foi transformado nas ferramentas para os
poderosos se manterem sempre na esfera da dominação, e promover o desiquilíbrio
social. Quando eles escolhem alguém comum para entrar na política, pode – se esperar
que tem interesses sujos por detrás da aparente boa vontade, e ao decorrer do
tempo quem se submeteu a isso vai pagar um preço alto e as vezes cruel por ter
sido usado como instrumento da construção do mal. Nesse sentido, é necessário
muito cuidado e atenção redobrada para se livrar das armadilhas preparadas para
aprisionar seus sonhos por dias melhores.
Ficam – se as dúvidas na
imaginação da maioria indivíduos considerados comuns pela parte opressora: entra – se na política para tentar mudar a realidade,
e cooperar para uma sociedade melhor? Ou afasta – se para não participar do
jogo sujo que dessa política e do poder brutal que oprime e escraviza? Não é nada fácil,
o que seja talvez importante nesse universo, é tentar fazer alguma coisa, a
exemplo de projetos sociais e ações comunitárias, que sejam independentes desses
“políticos do mal”, promovendo com isso, o bem coletivo através de pequenas iniciativas,
e assim participar da construção de um mundo com mais equidade, fraternidade,
união e bondade.
Por Rildo Rios