Fui um "pobre" menino pobre
sem quase nada para sonhar
hoje, um pobre homem e só!
e sem luzes para se iluminar.
Sigo às vezes pelo caminho
e pela frente, vejo o meu fim
um muro de ilusão e engano
triste, caio chorando por mim
Fui enganado e não sei o quê
silenciou meu sorriso da face
armadilhas desta vida, ilusão
não entendo este meu disfarce
Pobre homem menino do ontem
esquecido pela vida, desengano
lágrimas em vão num velho rosto
sangue pelas costas, outro engano
Não vai mudar o seu passado então,
aprende com que ainda não passou
sempre será "pobre" menino pobre
e um pequeno homem que chorou
Cada grito em silêncio uma cicatriz
sem entender o que fez para sofrer
caído em um precipício de mentira
vez em quando, teima em não viver
Viver vida de desengano que machuca
seu coração já cansado de novo pulsar
bate apenas por um novo menino, amor
e que dá esperança para um caminhar
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