Segundo a definição do site (https://www.gramatica.net.br), a
palavra “inteligência” tem a sua origem no latim, vem de INTELLEGENTIA, que
significa “capacidade de entender”, de INTELLIGERE, formada por INTER-: “entre”
e LEGERE: “escolher”. Portanto, o vocábulo inteligência refere-se ao que se
revela INTELLEGENS (inteligente), ou aquele que compreende, percebe, conhece e
sabe discernir sobre determinadas questões. Para uma interpretação mais
popular, digamos que ser inteligente é ser melhor do que outras pessoas, será?
Desenvolvimento da cognição não está sustentado em poder de riqueza de bens,
pode ser observado como a forma dos mais pobres criar mecanismos para
sobreviver nessa selva repleta de monstros invisíveis.
Pois bem, algumas pessoas podem
até se julgarem mais inteligentes pelo simples fato de ter nascido em ambientes
familiares de alto padrão econômico, frequentado escolas particulares bem
gabaritadas, ter em seu DNA a ilusão que esses critérios podem fazer uma pessoa
mais inteligente do que outros pobres mortais filhos da pobreza e da desigualdade
social. É possível que essas pessoas que herdaram muitos benefícios e padrão de
vida mais avantajado, tenham mais possibilidades de conhecimento e instrumentos
de natureza material e deteriorável para construir o seu mundo, por outro lado,
as menos favorecidas e as vezes injustiçadas precisam desenvolver suas
cognições e habilidades intelectuais, se utilizando de artifícios puramente com
propensão e o dom do auto desenvolvimento de sua inteligência natural e real.
A capacidade de pensar as coisas
do mundo, os problemas de nível mais pluralizado e humanizado, está justamente
naqueles que precisam se esforçar para sobreviver nesse “imenso mar de
desequilíbrio global e injustiça social”. Ser pobre, oriundo de famílias
simples, não deixa explicito a incapacidade de pensar, agir, interagir e
ressurgir do mundo ilusório que criaram para enclausurar os sonhos e a
liberdade. Pode ser o avesso, é possível que essa situação crie mecanismos para
superar as dificuldades e vencer o desequilíbrio de valores existentes entre
nós. Muitos que estão acima da pirâmide dos poderes econômicos e dominadores,
insistem em permanecer em seu mundo do “tudo” e deixar o mundo do “nada” para
os que são usados na base de sustentação da perversa pirâmide que separa os
povos, escravizando os grandes e pequenos pensadores da vida sofrida e
oprimida.
Que os grandes usurpadores dos
planos de um mundo menos desigual, sintam que os usurpados estão pensando em
acordar e dar nova direção a essa ordem desordenada, precisam matutar para revolucionar
um novo mundo, criando instrumentos de equidade, oportunidades, para massificar
as verdades vindas com o dom do pensamento cognitivo, garimpado do subsolo de suas dores, que venham
acalentar e nortear o caminho de uma nova jornada de paz e equilíbrio, nesse mundo
dos inteligentes prendados pela força do bem.