Rildo

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Liberdade se vai...



Pudores enrustidos,
Na alma...
Dores que sangram
No peito.
Castigos vêm de perto,
Feridas abertas latejam...
Prantos em silêncio,
Dias que virão.
Açoites e prisões,
Gaiolas invisíveis.
Asas cortadas...
Mentes com medo,
Do herói das ilusões.
E sob mentiras,
Sua gente padece.
O ódio na alma,
Liberdade entregue.
Que um dia chegou,
E agora se vai...
Para onde?

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Apenas sangramos...


Sangra - se em silêncio...
Joelhos dobrados, cansados;
Palavras perdidas, ditas?
Não, mal ditas.
Malditas!
Promessas vil,
O homem mentiu,
e se saiu,
E o vento
O carregou pra longe,
Bem longe...
Dos sonhos do bem.
O novo é o velho,
O velho é o novo?
Não se sabe...
Se as preces clamadas,
São ouvidas na noite,
E o dia que traz a vida,
as vezes, sem saída.
Ajoelha- se ao pé do trono,
Dos reis e deuses vãos...
se nutrem da flor da terra
depois pisam e se vão,
A paz, que acalma a alma,
Da gente que tem fé,
É tirada a força de dores,
Faz da vida bela,
Horrores.
E o silêncio aperta o peito...
que dói daquele jeito,
De um lamento,
Perfeito.

47 anos de vida, dores e amores.

Quando criança na data de meu aniversário, considerando que era de uma família muito pobre de uma cidade do sertão nordestino, nunca pude ter uma festa. Era uma coisa utópica, mesmo que na época nem sabia o que era utopia. 
Assim como Eu, meus amigos de infância também não podiam ter festas e nem comemorações, mas nem por isso a gente deixava de pensar na data como algo importante, pois isto era disseminado pela vida social. Minha primeira comemoração, foi no ano de 1999 quando trabalhei no Censo do IBGE, lá fiquei surpreso e com vergonha, pois era algo longe de minha realidade. 
Meus colegas de trabalho prepararam uma surpresa para meus 28 anos, achei estranho mas foi gratificante, nós seres humanos temos esse lado de vaidade e no meu caso muita emoção. Hoje para mim, tanto faz. Se tiver surpresa beleza! Se não a vida que segue... e se tudo ocorrer com o fluxo natural esperado comemorarei sozinho ou com colegas mais um dia de um novo ano de vida que poderá se completar ou não nessa incerteza que é a grande labuta do nosso viver. 4.7 de lutas, dores e amores. 

Rildo Rios

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Voto Livre: Uma utopia em nossa política.

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Imagem Google.
Comecemos esse texto com o enunciado da nossa Carta Magna, em seu Art.14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei [...]. Pois bem, qual o valor do voto do cidadão? E qual o preço a se pagar pelo valor recebido? E quem ensinou ao povo a vender seu voto, tornando com isso um círculo vicioso e preocupante para nossa sociedade?
Quem compra o voto alimenta o sistema político perverso, e quem vende se nutre e se contamina com as migalhas assassinas  que poder se utiliza para dominar a sociedade. A venda e a compra do voto é um precipício na construção da liberdade, e uma barreira grande para quem não entra nesse jogo de compra e vende e vende e compra, no final o povo é quem paga a conta dessa engrenagem avassaladora.
O sistema político plantado  em nossa terra se tornou uma erva daninha, sem controle e sem perspectiva de mudança de rumo, a cada hora, dia, semana meses e anos essa estrutura cria mais raízes e enfestam a nossa sociedade. É uma ideia de quem pode comprar mais, pode fazer mais, e as ideias e a vontade de se fazer diferente fica à beira do caminho, vendo a onda de cifrões levar nossa esperança.
Quantos votos livres devem existir nessa prisão que se tornou a política em nossa Nação? Difícil de se calcular, pois nas entranhas do poder o dinheiro é quem fala e traça o destino de nossa gente, gente essa que foi treinada para vender seus sonhos, e alimentar o campo minado dos poderosos que compram o futuro do País.
Quem não quer ou não pode comprar o pseudo "voto livre" da gente, não vai poder fazer nada para alterar o fluxo doentio que move a nossa pobre e podre política, é um estado de desesperança de tristeza enrustida na alma de quem almeja dias melhores. O que resta aos compradores é a carência dos miseráveis e imutáveis seres do bem que foram transformados em zumbis de eleições. E para esses pobres vendedores de sonhos, ainda resta muitos votos para serem vendidos e trocados por migalhas dos homens do poder dominantes, que depois da compra se lambuza com a fartura colhida em suas terras produtoras de frutos venenosos para nossa sociedade doente.

Rildo Rios é professor estudante de Direito e um cara que a cada dia se desespera com os rumos da nossa política.

domingo, 16 de setembro de 2018

Política e os pequenos construtores do bem


A política bem planejada e com intenções de fazer o bem, é um instrumento de transformação humana. Entretanto, a política sem nexo com os anseios da sociedade, é um instrumento de destruição dos planos e dos sonhos de um mundo mais equilibrado.
Para Montesquieu a vida política de um país não é determinada por uma qualquer fatalidade, já que os homens são livres e “enquanto seres inteligentes violam constantemente as leis que Deus estabeleceu, modificando também as que eles próprios criaram”. Vale frisar essa definição de “homens livres”, já que a liberdade plena não é possível, considerando que temos as LEIS para frear as vontades humanas e resolver conflitos da sociedade. E é nesse raciocínio que o desenvolvimento das relações políticas parece perdurar há muito tempo, vejamos hoje que as escolhas políticas de muitos estão condicionadas as condições de poder econômico, tornando em muitos casos homens e mulheres escravizados pelos detentores do domínio político sobre os indivíduos.
Entretanto, mesmo com alguns desequilíbrios diante de vários fatos históricos da humanidade, a Política pode ser uma ferramenta de construção do desenvolvimento social e humano das pessoas que almejam compartilhar suas ideias de transformação, através da prática e ações que contribuem para uma vida menos desigual no mundo. Pensando assim, é que a visão do grande filósofo Platão quando escreveu: “ o castigo dos bons que não fazem política, é ser governado pelos maus”, nos leva a refletir o que fazer através da boa política para contribuir com nossa interação nesse grande desafio que é lutar junto com muitos que enxergam a política com o pensamento de fazer o bem.
Há uma grande batalha desigual de gente sem poder econômico adentrar no mundo da política, visto que, os mais fortes sempre oprimem, escravizam e humilham os pequenos construtores em seu território da prática da politica humanizadora e benevolente. Presenciamos hoje um momento em que a política é questionada e criminalizada, pois, ela é sistematicamente confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente, pelos maus políticos, que além de tudo dominam seu território, monopolizando e dominando, formando com isso uma Clã familiar e hereditário, excluindo com isso gente que poderia contribuir e melhor para um meio social mais equilibrado.
Infelizmente, ainda muita gente segue os políticos de poder, são conquistados e enganados sempre pela condição financeira e econômica, pois para muito o dinheiro e a ostentação de vaidades, atraem mais do que pequenos atos de pessoas que fazem muito mais sem ter a riqueza aparente que pode ter vindo do sangue de gente inocente.
Portanto, vamos seguir em frente ... a mudança é lenta, a conscientização dos pequenos iludidos pelos poderosos também caminha a passos de formigas, e vale salientar que mesmo pequenas, as formigas quando se unem constroem e alimentam o formigueiro inteiro, levando sempre adiante o instinto da união, da cooperação e do trabalho livre e constante para manter a vida sempre em movimento do vai e vem pela sobrevivência.

Rildo Rios é professor, graduando de Pedagogia e de Direito. Atua como músico e coordenador do Ponto de Cultura Sons da Vida.


terça-feira, 21 de agosto de 2018

Afastar - se ou mover para fora: As emoções


Segundo definição no site www.significados.com.br, EMOÇÃO é uma sensação que é provocada por algum estímulo, que pode ser um sentimento ou um acontecimento. A origem do latim vem da palavra ex movere, que significa “mover para fora” ou “afastar – se”. Não se pode conceituar as emoções, o que pode ser plausível é entender e respeitar os sentimentos de cada um indivíduo, sem julgar e nem tão pouco querer impor ideias racionais, mesmo porque viver sem emoção remota uma vida fora da natureza humana.
Para o psicólogo Robert Plutchik os seres humanos têm oito emoções: confiança, alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa, aversão e antecipação. Não tentemos conceituar cada uma delas separadamente, considerando que as reações são diversas de acordo a personalidade dos indivíduos e o comportamento humano, levando em consideração também o ambiente social onde se vive. A necessidade de se respeitar as emoções possivelmente contribuirá para a diminuição de conflitos entre pessoas evitando o surgimento de violência emocional, o que pode encaminhar as pessoas para as veredas perigosas da violência física.
Existe a necessidade de se cultivar as emoções positivas como a confiança, a alegria e o medo, sendo este último em muitos casos importante para evitar sofrimentos que nos leva a tristeza. A confiança é relativamente ligada a verdade e a sinceridade, ser confiante em si e nos outros equilibra nosso viver. A alegria surge na nossa satisfação e desejos alcançados e vivenciados, demostramos alegria até mesmo com as lágrimas derramadas na face. A tristeza é o lado oposto e escuro da alegria, é uma sensação negativa e nos leva a angústia e a confusão de sentimentos mesclados em nossa alma. A raiva é um lado obscuro do ser humano, ela cria monstros dentro de nós e nos leva ao desequilíbrio emotivo e afetivo. A surpresa é um termo muito amplo, e dela pode surgir reações positivas e negativas, é necessário prudência e cautela para aceitar as surpresas da vida e do mundo. A aversão nos leva a antipatia ou desprezo com os comportamentos alheios, e em alguns casos nos faz fazer julgamentos antecipados das pessoas de bem. A antecipação pode se relacionar com várias emoções, pois sofremos, comemoramos, choramos por antecedência, é importante ser paciente na espera e procurar entender as pessoas e os ambientes para equilibrar nosso viver.
O cérebro controla nossas emoções, e desencadeia reações químicas e físicas em nosso corpo. É importante aprender a conviver com nosso campo emotivo, criar defesas para as emoções negativas de gente desprovida de sentimentos de afeto e amor próprio e ao próximo.
O respeito sempre será bem-vindo no campo das emoções, espeitar é saber ouvir, calar e falar o necessário para se manter as boas relações entre pessoas com humildade e afeição recíproca.
O “Afastar – se” de sentimentos e emoções ruins seja talvez o ponto de equilíbrio, pois expele- se os sentimentos negativos sem possibilidade de deixar os mesmos retornarem para nós, assim como livrar nossos semelhantes de seus efeitos devastadores. Precisa – se “mover para fora” é a alegria, a confiança e as boas surpresas que podemos receber e oferecer aos nossos irmãos humanos.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Equilíbrio e contrapeso nos conflitos.



Ser ponto de equilíbrio nos conflitos interpessoais e sociais em nosso meio de convivência, é um desafio a ser enfrentado a cada dia. Nesse contexto, onde os interesses individuais procuram sempre se sobressair em relação ao bem comum, e que parece existir uma balança de medição de forças, é necessário que sejamos os contrapesos para dar equilíbrio e ponderar as imperfeiçoes humanas nesse mundo a cada vez materialista e individualista.
Ao que parece o egocentrismo, pode ser um fator que cria conflitos e leva os indivíduos aos desencontros de ideias, e em seguida o risco de violência emocional conduzindo em muitos casos ao extremo da violência física e real. Ser o contrapeso não é fácil, pois talvez seja necessário assumir riscos, reparar os erros alheios com resiliência e empatia, e nesse sentido é que pode surgir uma esperança na disseminação da paz e da ordem social.
Existe uma ideia de sempre verbalizarmos em primeira pessoa (eu isso ou eu aquilo), parece ser natural de nós humanos, e diante desse dilema surge a desesperança de dias melhores. No próprio campo do Direito, em uma lide, existem conflitos de interesses, e em busca da justiça, através das Leis é que se dar a ideia de aplicar os contrapesos para equilibrar as forças e vontades das partes.
Um caminho a seguir pode ser o do entendimento da capacidade natural de errar, somos impotentes e cheios de fraquezas enrustidas no corpo e na alma, e aceitar que errando poderemos refletir sobre tal erro, e procurar caminhar em um novo caminho alinhado com o que aprendemos no percurso. Cometer os mesmos erros sempre, é estado de desequilíbrio e muito egoísmo da parte de quem se comporta dessa maneira, façamos o favor de respeitar, assumir responsabilidades, cooperar com os injustiçados e interagir com as pessoas nessa vida que passa para todos nós.
A célebre frase de Sócrates “Conhece – te a ti mesmo”, até parece um ato de egocentrismo, mas através desse possível conhecimento é que poderemos conhecer o nosso EU, para ser o ponto de equilíbrio e o contrapeso na balança de um mundo mais justo e humano.

Por Rildo Rios

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Município de Pé de Serra deixa de celebrar convênio de pavimentação

Espelho da Emenda no Siconv

Município de Pé de Serra, deixou de celebrar um convênio (nº 018912/2017) no valor de R$ R$ 303.212,00 junto ao Ministério das Cidades. O repasse dos recursos seria oriundos de uma emenda parlamentar do Deputado Federal Lúcio Vieira Lima, que tem o apoio do ex - prefeito e vereador Antonio Jorge Rios, e seria plicado na pavimentação de ruas conforme consulta ao Portal de Convênio do Governo Federal (Siconv).
A proposta foi cadastrada no dia 21/03/017 e finalizada em 26/04/2017. Já no dia 25/04/018o Ministério das Cidades através de um parecer do senhor Bruno Pinto da Caixa Econômica de Feira de Santana, solicitou complementação da proposta para empenho e entrega do projeto. No entanto até o dia 27/02/2018 (10 meses depois) o setor responsável da prefeitura não cumpriu o parecer e nem entregou a documentação para dar prosseguimento ao pleito e assinar o contrato para executar a obra. Foi aberta a Conta 0066470369 na Agência 3644-7 de Riachão do Jacuípe, porém o prefeito não foi regularizar a conta, conforme demonstra na página do Siconv.
É uma notícia muito negativa para a população de Pé de Serra, pois várias ruas deixaram de ser pavimentadas e o recurso foi perdido por falta de eficiência e comprometimento do Sr prefeito Antonio Joilson, pois tudo indica que a demora  e negligência por parte de sua equipe ocasionou um dano a comunidade de Pé de Serra.
Os fatos aqui narrados poderão ser acompanhados no endereço eletrônico: https://www.convenios.gov.br. Vale salientar que a referida proposta foi cadastrada por Rildo Oliveira Rios, quando o prefeito forneceu a senha para o mesmo ajustar a proposta no portal, e o mesmo não recebeu pelos seus serviços prestados ao município.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Ponto de Cultura Sons da Vida no Encontro de Gestores


A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Rildo Funga, pessoas sentadas


O Gestor/Coordenador Rildo Rios do Ponto de Cultura Sons da Vida da Cidade de Pé de Serra participa entre os dias 24 a 28 de julho de 2018 do V Encontro de Gestores da Rede de Projetos Orquestrais da Bahia na cidade de Teixeira de Freitas.
O evento é uma iniciativa do NEOJIBA (Núcleo Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), IASPM, Estado da Bahia, Ministério da Cultura, Governo Federal e conta com o patrocínio da CIELO, apoio Instituto de Cultura e Educação e Desenvolvimento. Acontece ao mesmo tempo da realização do III Colóquio Nacional de Educação Musical, e tem o tema: O Ensino Coletivo de Música em Espaços Formais como Recurso Didático no Processo de Formação Docente, tendo o ICED como realizador e apoio Institucional o IBM  (Igreja Batista Memorial), IASPM e a UNEB, com apoio financeiro do Governo da Bahia.
O Ponto de Cultura Sons da Vida é um projeto desenvolvido pela Filarmônica Lira 6 de Agosto, onde são ministradas aulas gratuitas de teoria e prática musical para crianças, jovens e adolescentes na sede e povoado de Ouricuri de Pé de Serra. A Entidade faz parte da Rede de Projetos Orquestrais da Bahia desde meados de 2010, quando o NEOJIBA difundiu suas ações no interior da Bahia.
Apesar de não ter apoio do poder público municipal atual, a Filarmônica segue seu trabalho com parcerias e apoio da comunidade local. Através do Edital do PROCEC 2018 foi possível a seleção de três monitores capacitados e acompanhados por professores da Rede, onde os mesmos desenvolvem suas atividades de aprender e ensinar teoria e prática musical dentro do espaço do Ponto de Cultura.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Cadê o salário do Professor professor?

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Fonte:https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2016/01/22/e-possivel-negociar-salario-na-entrevista-de-emprego-mas-com-cuidado.htm

A apropriação indevida de salário está prevista no 
inciso X do artigo 7º da Constituição Federal disposição de proteção salarial, constituindo crime sua retenção dolosa.


Venho travando uma grande luta desde abril de 2017 quando o prefeito menino de Pé de Serra se apropriou do meu salário. Para quem não entende ou não quer entender possivelmente vai dizer que o narrador não trabalhou - engano de quem pensa assim, pois tenho provas documentais para sustentar os fundamentos de minha indignação, frente a canalhice e maldade do "menininho velhaquinho e seus soldadinhos e soldadinhas do mau", autênticos algozes do carrasco mor.
O ex - secretário de educação com sua maldade enrustida e sua voz de trovão destruidor, saiu do cargo sem cumprir sua obrigação pois sabe que trabalhei, entretanto por ordens de seus manos desafinados e desprovidos da boa - fé familiar e administrativa, usurparam meu salário. E o que deixa mais trágico, é que ainda vão para igreja fazer teatro diante de Deus. Mas Deus sabe de tudo secretário do "cão".
O novo quase secretário, está careca de saber que tem um fardo para carregar, e tem a missão de continuar a não atender os pedidos de pagamento feitos através de ofícios, que nem mesmo tem a capacidade de responder, descumprindo assim, a Lei de Acesso a Informação. A sua cabeça deve ser muito pesada de problemas passados,e por isso deve querer descontar em seus desafetos presentes em seu ego de destruição. Mais cedo ou mais tarde as respostas virão, e você secretário deveria seguir os preceitos morais e éticos de sua família, e procurar saber o quanto tenho para receber de responsabilidade sua, pois o senhor assumiu o bônus e o ônus desta pobre secretaria de algozes e parasitas. Tenho nojo de seus atos, e pare para pensar que estão fazendo vergonha, o povo é quem vai dizer.
Enquanto ao menino prefeito do mau, menino sem palavra, menino sem moral, menino sem respeito a dignidade humana, este já está pagando muito com o abandono que está sofrendo por quem lhe ajudou a chegar ao poder. Saiba que poder é dever, e na administração pública só se pratica atos que a Lei determina. Sua procuradora jurídica, possivelmente não aprendeu o exposto na Lei de Acesso a Informação, e nem tampouco se dedicou a estudar o Código de Ética dos Advogados, para assim responder um documento protocolado tendo a mesma como destinatária, mas é claro Ela faz parte da quadrilha de algozes, com uma barriga cheia de maldade para despejar.
Ainda tem uma diretora de escola, que sabe que trabalhei, se omite e submete as ordens do mau, e ainda vai para o templo religioso falar com Deus, não fale... tente escutar os ensinamentos de justiça e benevolência ao próximo, colega. Leia Timóteo 5:18.
Enquanto isso eu vou vivendo, sofrendo e aprendendo que seus planos de me abater e exterminar não deram certo, pois tenho coragem bastante para suportar e me preparar para as tréplicas que virão. A você caro leitor, que chegou até aqui, entenda que essas pessoas são desumanas, persecutórias e desprovidas de bondade.
A gente vai em frente, se defendendo dessa gente que não é gente. Podem sorrir, comemorar, usurpar e se deliciar com os sofrimentos alheios. Portanto entendam que o tempo passa, a vida termina logo ali na próxima curva do caminho, e pode recomeçar na estrada reta e livre de marretas maléficas e ondas destruidoras.

PS. Sei que esse texto será lido por poucos, assim como não mudará os planos que prepararam para mim e minha família, mas quem sabe os planos do Deus Criador, seja repleto de bondade  esperança.

Ainda vivo, Rildo Rios

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Inteligentes do bem: Pense e mude de caminho.


Segundo a definição do site (https://www.gramatica.net.br), a palavra “inteligência” tem a sua origem no latim, vem de INTELLEGENTIA, que significa “capacidade de entender”, de INTELLIGERE, formada por INTER-: “entre” e LEGERE: “escolher”. Portanto, o vocábulo inteligência refere-se ao que se revela INTELLEGENS (inteligente), ou aquele que compreende, percebe, conhece e sabe discernir sobre determinadas questões. Para uma interpretação mais popular, digamos que ser inteligente é ser melhor do que outras pessoas, será? Desenvolvimento da cognição não está sustentado em poder de riqueza de bens, pode ser observado como a forma dos mais pobres criar mecanismos para sobreviver nessa selva repleta de monstros invisíveis.
Pois bem, algumas pessoas podem até se julgarem mais inteligentes pelo simples fato de ter nascido em ambientes familiares de alto padrão econômico, frequentado escolas particulares bem gabaritadas, ter em seu DNA a ilusão que esses critérios podem fazer uma pessoa mais inteligente do que outros pobres mortais filhos da pobreza e da desigualdade social. É possível que essas pessoas que herdaram muitos benefícios e padrão de vida mais avantajado, tenham mais possibilidades de conhecimento e instrumentos de natureza material e deteriorável para construir o seu mundo, por outro lado, as menos favorecidas e as vezes injustiçadas precisam desenvolver suas cognições e habilidades intelectuais, se utilizando de artifícios puramente com propensão e o dom do auto desenvolvimento de sua inteligência natural e real.
A capacidade de pensar as coisas do mundo, os problemas de nível mais pluralizado e humanizado, está justamente naqueles que precisam se esforçar para sobreviver nesse “imenso mar de desequilíbrio global e injustiça social”. Ser pobre, oriundo de famílias simples, não deixa explicito a incapacidade de pensar, agir, interagir e ressurgir do mundo ilusório que criaram para enclausurar os sonhos e a liberdade. Pode ser o avesso, é possível que essa situação crie mecanismos para superar as dificuldades e vencer o desequilíbrio de valores existentes entre nós. Muitos que estão acima da pirâmide dos poderes econômicos e dominadores, insistem em permanecer em seu mundo do “tudo” e deixar o mundo do “nada” para os que são usados na base de sustentação da perversa pirâmide que separa os povos, escravizando os grandes e pequenos pensadores da vida sofrida e oprimida.
Que os grandes usurpadores dos planos de um mundo menos desigual, sintam que os usurpados estão pensando em acordar e dar nova direção a essa ordem desordenada, precisam matutar para revolucionar um novo mundo, criando instrumentos de equidade, oportunidades, para massificar as verdades vindas com o dom do pensamento cognitivo,  garimpado do subsolo de suas dores, que venham acalentar e nortear o caminho de uma nova jornada de paz e equilíbrio, nesse mundo dos inteligentes prendados pela força do bem.

sábado, 30 de junho de 2018

Filarmônica 6 de Agosto de Pé de Serra estará no 02 de Julho em Salvador

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Maestro e coordenador Rildo Rios e a Lira 6 de Agosto em Pé de Serra

O cortejo a 02 de Julho é considerado o mais importante evento histórico e cultura da Bahia. 

A Filarmônica Lira 6 de Agosto estará presente no Desfile em comemoração a 02 de Julho neste ano de 2018. Para o maestro e coordenador da Entidade Rildo Rios, é uma conquista fundamental para o desenvolvimento das atividades do Ponto de Cultura Sons da Vida, assim como de grande valia para a história da nossa querida Filarmônica, que completará esse ano 94 anos de existência, e vem ao longo dos tempos disseminando a cultura musical do município, formando novos músicos e musicistas e cooperando para a transformação social através da música e desenvolvimento humano.
É uma oportunidade pioneira, visto que há muito tempo a Lira 6 de Agosto vem tentando participar do Desfile, e este ano através do Edital 01/2018 da Fundação Cultural da Bahia, foi elaborado e encaminhado o projeto, sendo que foi avaliado pela comissão de seleção, ficando na 8ª colocação no total de 10 Bandas Filarmônicas que irão participar desse glorioso Evento.
Resultado de imagem para filarmonica lira 6 de agostoApesar de não ter apoio da Prefeitura de Pé de Serra, a Entidade tem ajuda da comunidade, dos integrantes e apoio da Secretaria de Cultura da Bahia, Dos Pontos de Cultura da Bahia e do Ministério da Cultura, pois a mesma através de seu Ponto de Cultura Sons da Vida, desenvolve atividades educativas relacionadas à música e a cultura.
O embarque será de domingo para segunda às 02:00, com previsão de chegada em Salvador às 06:00 do dia 02 de Julho, considerando que a concentração das Bandas foi determinada pela Funceb no ponto de apoio.
Acreditamos que é um momento muito importante, para o município de Pé de Serra (apesar do abandono pelo poder público), para todos os músicos e musicistas, assim como seus familiares que apoia o trabalho da nossa querida Lira 6 de Agosto.
A Independência da Bahia foi um movimento que, iniciado em 19 de fevereiro de 1822 e com desfecho em 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento federalista emancipador de seu povo, terminou pela inserção da então província na unidade nacional brasileira, durante a Guerra da Independência do Brasil.

Da Edição

domingo, 10 de junho de 2018

Ponto de Cultura de Pé de Serra mantém aulas de música para População

O Projeto fortaleceu as ações da Filarmônica, como compra de instrumentos, material de multimídia, acessórios e realização de Encontro de Bandas em Pé de Serra


Aulas na Sede da Entidade

Monitor Luiz Henrique
O Ponto de Cultura Sons da Vida: A Música como Instrumento de Transformação Social, vem desenvolvendo aulas de música em Pé de Serra. As aulas são ministradas por professores Sérgio Conceição, Anerito Aragão, monitores Cecília Silva, Luiz Henrique, Odirley Lima, Rodrigo Sampaio e Noemi Oliveira, e acontecem na sede do município e um núcleo no Povoado do Novo Ouricuri. Em breve será implantado mais um novo núcleo no Caldeirão da Prima.
Professor Anerito no Ourucuri
O Projeto foi contemplado no edital Pontos de Cultura da Bahia de 2014, e foi idealizado por Rildo Rios e Adjaelmo Rios, com apoio da Associação Comunitária Cultural e Musical Lira 6 de Agosto que mantém sua história viva desde o ano de 1924. As aulas são gratuitas, a Entidade dispõe de vários instrumentos musicais para o desenvolvimento das atividades. São aulas de instrumentos de sopros, percussão e violão. Interessados devem procurar a sede da Entidade na Rua Felipe Nery Cordeiro.
As ações do projeto mantém o trabalho da Filarmônica sempre em atividade, pois formas novos integrantes para tocar em vários eventos do município e cidades circunvizinhas. Além do mais, trabalha no desenvolvimento social e cultural de crianças e adolescestes dentro da instituição. Valle ressaltar que todos os professores e monitores foram formados dentro da Entidade, e que três desses são monitores acompanhados e pagos pelo NEOJIBA - Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia, através de Processo Seletivo - PROCEC 2018.O Ponto de Cultura Sons da Vida, tem apoio financeiro dos seguintes órgãos: Governo Federal - Ministério da Cultura, Governo da Bahia - Secretaria de Cultura - Pontos de Cultura da Bahia - Lei Cultura Viva.






Por Rildo Rios
Coordenador




sexta-feira, 6 de abril de 2018

Como vai nossa IGNORÂNCIA?


A ignorância humana é um campo minado nesse terreno sombrio de nosso país. É preciso cuidado, procurar entender fatos e tomar um norte na hora de opinar, compartilhar e difundir notícias, se não, acionamos um mecanismo de destruição de uma parte da sociedade.
A ignorância segundo definição do dicionário, " é o estado de quem não está a par da existência ou ocorrência de algo", nesse contexto, é nítido que em muitos momentos somos enganados pela força perversa do sistema. Há excesso de informação, somos bombardeados por publicações, postagens, e notícias que nem ao menos paramos para ler, analisar, duvidar e construir uma argumentação lógica e cognitiva do assunto tratado, isto é muito perigoso, cuidado!
Ser ignorante numa sociedade subdesenvolvida, cheia de injustiças sociais e econômicas, parece ser inapropriado e precisa ser superado urgente, tendo como princípio importante a busca pelo conhecimento efetivo de fatos e acontecimentos.
Fazendo um link para primeira pessoa, estou tentando me abster de acreditar em rótulos robotizados, e vou aprendendo aos poucos que tudo nessa vida é passível de cautela, pesquisa, argumentação e acima de tudo respeito a opiniões fundamentadas de outras pessoas que lutam contra a ignorância generalizada, e contribuem para a organização pacífica de nossa sociedade.

Rildo Rios

sábado, 31 de março de 2018

Um outro testamento de Judas


Sou Judas Iscariotes
O traidor do divino
Por moedas de valor
Fiz igual ao menino
Queria era enricar
Porém o meu penar
Já era o meu destino

Se traí o salvador
E o levei a morte
Pior é trair o povo
E roubar o seu Norte
Mas o povo coitado
Sofre, e chora calado
Pois tirei a sua sorte

Vou deixar para a cidade
Promessa, choro e gemido
Para os meus seguidores
Deixo o meu pão perdido
E para o resto sofredor
Deixo ódio e todo terror
De quem caminha comigo

A minha marreta biônica
Deixo pra eu mesmo marretar
Bato na cabeça de gente
Derrubo tudo nesse lugar
E quem achar ela dura
Chamo aquele de cultura
Para ajudar a segurar

E a minha onda azul
Eu também preciso dela
Para afogar os professores
Com a água até a goela
Ela tem piranha e tubarão
E muita coisa do cão
E uma girafa banguela

O juiz que eu prometi
Pra justiça não ficar só
Já que o fórum está fechado
Deixo um juiz de futebol
O promotor que era bom
Deixo um que vende avon
Pra que coisa mais melhor?

O delegado eu já tenho
Mas Ele vai demorar
Minha promessa era falsa
Quem mandou acreditar?
Eu queria era o dim dim
Todinho e só para mim
Minhas contar quero pagar

As fábricas que vinham do Sul
E que vocês acreditaram
Não sejam todos babacas
Pois elas nunca chegaram
Deixo para vocês morar
Uma mansão a beira mar
Que vocês financiaram

Vou deixar meus carros velhos
Para vocês passear na praia
Pois só ando em carro alugado
E gosto mesmo é de gandaia
O que eu falo é sem valor
Sou um homem enganador
Compro calça, paletó e saia

Não gosto de pagar o que devo
Tenho gente assim do meu lado
Veaco, criminoso e carrasco
Enche até caminhão de gado
Tem até secretário do cão
E que tem fome de leão
Tem Doutor e assistente letrado

Eu tenho meus soldados
Para exterminar o inimigo
Mando brigar e até prender
Oprimo, persigo e castigo
Ainda tem os puxa sacos
Que segura até os tacos
Pra me livrar do perigo

Eu tenho uns conselheiros
Que me manda humilhar,
Trabalhadores da empresa
Que em mim não quis votar
Persigo e furto seu salário
Quem manda ser otário
E em mim acreditar?

Eu vou deixar para vocês
Minha promessa perdida
Pois já tenho o que queria
Tudo e tudo nessa vida
E é na próxima eleição
Minto de novo de montão
Pois não chegou a despedida

Eu devo a muita gente
Não nego, não pago também
Na época da campanha
Vocês me deram um vintém
Sou Veaco mesmo eu assumo
Só vou tomar meu rumo
Depois do ano que vem

Vou fingir que vou embora
Ofuscar a morte meu fim
Engano vocês de novo
Pois são doidos por mim
Eu não quero saber de nada
Gente tola encabrestada
Que acreditaram em mim

Vou fazer de conta outra vez
Que respeito esse povo do bem
Mas eu cuido é só dos meus
Os outros não me convém
Até um dia aí qualquer
Eu compro quem eu quiser
E ganho o jogo ano que vem

Agora me deem licença
Vou ali planejar o mal
Convidei meus comparsas
Que tem QI sensacional
Vamos comprar mais marreta
E uma onda bem porreta
Vai ser destruição total

Se não gostaram de mim
E desse meu testamento
Eu não estou é nem aí
Eu quero é vosso tormento
E para essa cidade de morro
Eu quero é pedir socorro
Montado no meu jumento

O meu fim vai chegar
Isso eu sei e acredito
Mas enquanto eu mandar
Eu levo o povo no grito
Faço de conta calado
Não pago a conta, coitado
Tenho acordo com o maldito

A Deus sei que não engano
Mas com ele não tenho trato
Fiz pacto com o inimigo
Sou banquete do seu prato
Quero é minha barriga inchada
Junto com minha rataiada
Pra fazer o povo de pato

sexta-feira, 9 de março de 2018

A Semiótica de uma triste Ferramenta


Resultado de imagem para semiótica
Fonte: http://palomaviricio.blogspot.com.br/l

A marreta biônica até então está cumprindo seu significado destruidor criado na mente dos marreteiros

Fazendo uma análise semiótica da marreta biônica que por enquanto só destrói a cidade de Pé de Serra, e que vai além da estupidez administrativa, a eleição que deu a vitória ao Democratas, deixou até mesmo quem tinha esperança desiludido, pois como já dito antes a escolha da marreta como um símbolo de uma campanha política, foi imperceptível aos olhos dos displicentes e algo que merece um exercício do que a ferramenta pode representar.
A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim, desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a arte dos sinais’. Ela mostra como cada indivíduo dá significado as coisas e objetos que lhe cercam, mitiga a representação verbal do termo e amplia a observação para os signos através de um sistema que envolve outras áreas do conhecimento, como as artes, as religiões, gestos e comportamentos humanos.
Voltando à “marreta biônica”, os significados nela enrustidos e disfarçados, conseguiram enganar os inocentes e decepcionar os esperançosos que sonhavam com dias melhores. Infelizmente, até agora muitos sofrem, outros idealizadores da marreta do mal, fingem demência e descarregam suas forças de vingança com o significado brutal e destruidor que a ferramenta pode representar.
É interessante lembrar que ao longo de sua campanha, o prefeito empossado foi sempre muito enfático sobre como pretendia governar: diálogo com todos os segmentos seria a marca. Em relação ao diálogo prometido, até o momento nada de prática. Retornando mais um pouco ao conceito da semiótica, veremos que pode se dividir em signo, e subdividir em significante e significado. A palavra marreta seria o “signo” é o átomo da linguagem, e que tem a uma subdivisão o significante que é o elemento material e perceptível através de sua escrita corretamente ou imagem mental. O significado seria uma ferramenta pesada construída de ferro e madeira ou ferro e ferro (no nosso caso a marreta ferrou com todo mundo), e que se utiliza para quebrar, destruir, derrubar, esmagar coisas falsamente menores, como está ocorrendo com nosso povo e com nossa cidade.
Segundo Saussure (filósofo suíço), os signos inerentes ao mundo da representação, são constituídos por um significante, sua parte material, e pelo significado, sua esfera conceitual mental. E foi justamente no significado que os marrentos e marreteiros do mal, se basearam para colocar seus planos de destruição em atividade, é através desse conceito perverso e torturador que esses algozes estúpidos, juntamente com o “mentor vil” da marreta biônica estão destruindo os sonhos de gente do bem  que merecem respeito e dignidade pela pessoa humana.

Por Rildo Rios

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Tempo

Em me contento 
com o tempo;
mesmo que seja
um desalento,
não faço da vida
um tormento...
vivo sempre
cada momento...
eu ando sempre
a favor do vento;
penso na morte,
vivo um tormento!
mas logo sei,
que ela vem 
no tempo...
que seja rápido!
que seja lento


Rildo Rios





sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Ponto de Cultura Sons da Vida

Encerramento da Caravana Pegagógica
A Associação Comunitária Cultural e Musical Lira 6 de Agosto de Pé de Serra, desenvolve através do Ponto de Cultura Sons da Vida - A música como Instrumento de Transformação Social, aulas de música e percussão para crianças, jovens e adolescentes do município. O Projeto, que foi elaborado em 2014 para concorrer ao Edital dos Pontos de Cultura na Bahia, começou efetivamente no ano de 2016, quando foi liberada a 1ª parcela do convênio 46/2014.
As aulas acontecem na sede do município, e nos povoados de Ouricuri e Ouricuri Velho, são gratuitas e a Instituição adquiriu com recursos do Projeto Instrumentos musicais, acessórios e kit multimídia com: projetor digital, computadores, caixas de som e material de uso contínuo. Para se inscrever, basta procurar a sede da Entidade localizada na Rua Felipe Nery Cordeiro e realizar o preenchimento da ficha de inscrição, o menor de idade precisa levar o responsável.
Em seu 2º ano de execução, o Ponto de Cultura Sons da Vida já desenvolveu muitas atividades de formação em teoria e prática musical, realizou o 3º Encontro de Filarmônicas, inclusive com matéria veiculada na TV Educativa da Bahia e no mês de dezembro de 2017, o regente Rildo Rios e mais três integrantes participaram em Salvador do IV Fórum para Bandas Filarmônicas, tendo essa participação fortalecido as ações do projeto.
Vale ressaltar que a Filarmônica Lira 6 de Agosto, é integrante da Rede de Projetos Orquestrais da Bahia, que é organizada e mantida pelo NOEJIBA, que em 2017 trouxe até a cidade as Caravanas Pedagógicas envolvendo mais de 70 participantes do Projeto Sons da Vida, além de participação de alunos e músicos de outros municípios.
Cartaz do Projeto
O Pontos de Cultura Sons da Vida está dentro da Lei Cultura Viva que surgiu em um momento importante para fortalecer a cultura no Brasil. Tem aporte financeiro do Governo Federal, Ministério da Cultura, do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e dos Pontos de Cultura da Bahia.
A Filarmônica Lira 6 de Agosto é a executora das ações, e até o ano de 2016 tinha o apoio da Prefeitura de Pé de Serra, em 2017 esse apoio foi encerrado. O projeto vai até dezembro de 2019, e até seu final, muitos músicos e musicistas serão formados na Entidade, e o apoio e comprometimento de sua direção e participantes potencializa mais ainda a transformação social através da Música.

Por Rildo Rios
Coordenador



Regente e Coordenador Rildo Rios
Orador Clécio Santana

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Dores alheias e o sonho perdido

As pessoas até que podiam sentir as dores alheias, procurar entender e respeitar o pranto e o clamor de seus irmãos, na busca por justiça e respeito a pessoa humana. Entretanto, não o faz e na maioria das vezes só se manifesta quando a dor da injustiça atinge seus corpos isolados em egoísmo e enrustidos em desfaçatez sólida e brutal.
Parece natural, mas será? O natural não seria ser altruísta e solidário ao sofrimento das outras pessoas, que na maioria das vezes é ignorada porque nossa barriga está cheia? Difícil chegar a estas respostas, pois nossa sociedade aparenta ser treinada e viciada a viver na singularidade e num mundo blindado pela prepotência e insensatez, de quem só pensa no seu mundo interior e egoísta. São poucas as esperanças, surge um estado de pessimismo e parece que caminhamos a cada dia ao fim da linha de um trem carregado de bondade que passou sem parar e não voltou mais, levando assim os sonhos do bem.
Poucos de nós cultivamos a empatia, no campo das emoções nossa conexão com o sofrimento do outro é quase sempre restrita e minimizada pelos desejos individuais e pela falta de sensibilidade humana. É uma ideia de “farinha pouco meu pirão primeiro”, e esses fatores podem nos encaminhar a viver sempre na mediocridade e no submundo do faz de conta que eu não vejo as lágrimas invisíveis de meus semelhantes, pois quem sabe a minha falsa alegria consola as dores e os clamores de quem passa fome por dignidade humana.

O que é perceptível é o sonho perdido de uma minoria de pessoas que esperam a concretização de se construir dias melhores, readaptar os comportamentos, equilibrar na balança da bondade as lágrimas e os sorrisos, viabilizar uma sociedade mais sensível e sensata, caminhar quando se pode de mãos dadas com os esquecidos e ignorados pelos falsos humanos, que imaginam ser eternizados com suas panças cheias de arrogância e orgulho vil. E, por fim, o que nossos irmãos estão sentindo, suas dores, seus temores, seus clamores que pra escutar não precisa tocar os tambores, basta que em algum momento da vida, olhemos para nosso lado e tenhamos a capacidade humana em frente ao espelho e ver o reflexo da nossa omissão, submissão ao sofrimento de nossos irmãos de caminhada nesse mundo (in) finito.

Não sou doutor, nem mestre e nem sei escrever, junto as palavras e mando meu recado.

Rildo Rios