Rildo

terça-feira, 16 de junho de 2020

Agradecimento a um amigo

Foto: Teo Fernandes Oficial
Na vida, às vezes somos ajudados por quem menos esperamos e é preciso agradecer sempre. No mês de julho de 2015, quando estava decidindo se viria cursar uma graduação de Direito em Lauro de Freitas, estava muito confuso na dúvida de como seria essa mudança brusca na minha vida, Tinha várias pessoas que podiam me ajudar, oferecer abrigo e incentivo para não desistir.
Fiz a matrícula e pensei: e agora conde morar? quem poderá me ajudar nesse momento de indecisão? E depois de procurar uma saída, foi um amigo de infância e de convívio na Filarmônica que me deu a mão, quando eu mais precisava - ele não tinha nenhuma obrigação e nem tampouco planos para receber um quase estranho em sua casa - mas me deu abrigo e apoio.
Obrigado Telmo de Iradi ou de Antônio Bom Sossego como quiserem identificar. Preciso sempre agradecer e deixar público o olhar humano que esse jovem cidadão teve ao me apoiar e incentivar para começar uma jornada no mundo acadêmico. Um jovem cheio de ideias e sonhos e, que ao me ajudar mostrou sua hombridade e respeito às dificuldades alheias. Obrigado Téo!
Hoje, depois de quase cinco anos, se findando o curso sempre lembro do que fez por mim, e, dificilmente poderei retribuir. Telmo nunca desistiu de seus sonhos e anseios, já rodou o mundo quando jogador, mas agora contribui na sua cidade natal, com um projeto inovador e real. A Coobaps é realidade e mostra ao povo que oportunidades precisam ser dadas a quem idealiza coisas do vem.
Finalizo agradecendo e agradecendo sempre. E para aqueles que me jogaram ou jogam pedras, estou a começar a construção de uma ponte para o conhecimento. Com luta, lágrimas perdidas e várias quedas no caminho, Deus, minha vontade e a mão amiga de Telmo terminarei uma jornada para começar outra, pois a estrada é longa
OBRIGADO TELMO!

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Bela Flor e o velho colobri

Beija-flor - ecologia, características, fotos - InfoEscola
Fonte: https://www.infoescola.com/aves/beija-flor/
O velho e triste colibri
Já não visita a sua flor
sua boca amarga em vão
busca o beijo que passou

O leve cheiro do jardim
já não lhe pertence mais
o doce néctar se derrama
O tempo não volta jamais

Pétala que um belo dia
abraçou as asas do amor
agora precisa perfumar
belos campos linda flor

E as penas do colibri
com o tempo desbotou
ficaram opacas pálidas
e seu brilho se ofuscou

Há outras flores e colibris
no grande jardim da vida
e em seus beijos, carinho
ao bater das asas, despedida



sábado, 13 de junho de 2020

Eu e Ela assim

Um certo dia avistei uma bela menina por aí...
De longe sonhei em tê-la por perto estou aqui.
E depois de olhares contentes um doce sorri.
Braços e abraços a sós com o tempo eu senti,
Carinhos no caminho e sempre juntos a seguir.
Beijos impossíveis aos poucos vieram surgir
Sonhos de outrora que um dia sonhados, eu vi.
E no ninho, sozinhos um amor a dois construí,
Veio um fruto de alegria e de presente para ti.
Depois do tempo um momento de paz, eu venci
Na vida sofrida, esperança sempre está por vir.
A cada dia sonho em tê-la sempre antes de partir

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Pé de Serra: Uma educação maltratada pelo gestor

Ainda bem que existem os professores, esses sim sempre dão um rumo mais seguro a questão educacional de Pé de Serra. Mas afinal, o secretário perseguidor de colegas e os gestores da Educação, por onde andam? o que fazem? o que planejam para nosso sistema educacional e o que pensam sobre o futuro de nossos alunos e alunas? difícil de saber, quando se tem na secretaria um exército de soldados sem nexo e sem tino, coitado do nosso destino!
Não se vislumbra nada de nada, apenas a impressão que estão ali  passando o tempo: nada de novos projetos, nada de planejamento e nesse momento de pandemia parecem aproveitar para ficar de quarentena tirando onda de cor azul. São 3 anos, 5 meses e três dias de apenas distribuição de cargos a gente incompetente, altos salários de técnicos que nunca nem bom jogadores foram, afinal eles são defensores do um partido e o que importa é garantir sua mesa farta e, às vezes de pão alheios subtraídos de professores que não seguem sua seita do mau.
Bem leitores (as), se puderem analisem essa visão com realismo e tentem encontrar uma esperança para a educação de Pé de Serra. Será que estão lembrando do Plano Municipal de Educação? será que estão executando o Plano de Ações Articuladas do FNDE? será que estão preocupados com o IDEB? na verdade a maioria só querem saber das verbas do FUNDEB, para dividir seus altos salários e gastar R$ 15.000,00 com manutenção de impressoras e outros absurdos que acompanho.
Apesar de está fora de sala de aula há algum tempo, tenho um olhar para uma gestão técnica e gerencial e assim assegurar o futuro de nossa gente. Mas preciso ter esperança nos nossos professores e, quem sabe numa mudança na gestão educacional para assim o desenvolvimento de projetos focados na educação (re) comece a ser implantado em nosso município. Só nos resta esperar um novo tempo com gente que saiba a importância da educação para a VIDA.
Enquanto isso o ex-secretário de educação e o atual não pagam o que me devem. Pois são meros instrumentos da maldade.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Um Pai que amava a Música

Ele e sua estatura baixa,
mas um grande sonhador, 
Toinho que amava os sons
pobre e poeta tocador
sua sanfona a lacrimejar
deixava o coração falar
para assim espantar a dor

Ele não tinha nada na vida
que pudesse levar consigo
simplesmente tinha música
e dela nasceu mui amigo
Dedeco e a zabumba boa
e tocava pela vida a toa
procurando assim abrigo

Eram compadres da vida
e na música a felicidade
mesmo com as tristezas
ali sorriam de verdade
Deixaram sementes do bem
que tocam a vida também
canto e encanto de saudade

Homens simples do viver
tocavam e cantavam o coração
histórias e vidas sem fim
deixou aqui bela recordação
Dedeco e Toinho estão vivos
na mente de amigos cativos
e ao lembrar, muita emoção

terça-feira, 26 de maio de 2020

Quem sou Eu na vida?

Eu sou um simples cidadão de Pé de Serra e, assim como tantos outros, tenho um carinho e respeito por essa cidade pequena e adorada. Venho de uma família muito humilde, passei por muitas dificuldades durante toda a vida, e assim deve ser a maioria dos meus conterrâneos. Quando criança comecei a entender um pouco o mundo à minha volta, percebi logo a divisão que existia na comunidade - era e é uma separação de classes sociais.
Lembro de outras crianças pelas ruas da cidade, a maioria tinham roupas melhores, brinquedos diferentes e tinham quem sabe a vantagem de pertencer a uma família de melhor condição econômica. Meus amigos eram quase todos como Eu, por ventura tinha vontade de ser amigo dos outros meninos ricos pra quem sabe conhecer e provar de coisas que não podia ter. Até tentei, mas era ilusão, a sociedade é dividida e em muitos casos pelo que se tem e não pelo que se é.
Bem, não sei por quê estou escrevendo esses devaneios, apenas escrevo, nem sei se devo! Na escola era nítida a separação das pessoas, alunos e alunas de famílias com melhores condições ficavam juntos e juntas, e a gente do povo pobre e sem nada ficava a deriva na sala. No entanto eu fui aprendendo a ser forte, entendi que a educação era um caminho mais perto para ter uma vida melhor. Me chama a atenção que mesmo me alimentando de maneira irregular, com roupas muitas vezes costuradas pela minha mãe, a minha capacidade de aprender se sobressaia a de muitos colegas de classe nobre e rica. Ficava no fundo da sala, ouvindo os professores e tentando relacionar os ensinamentos com minha vida real - às vezes chorava em silêncio ao viver ilusões.
Aqui estou, com quase meio século de existência e ainda travo uma batalha desigual contra o sistema separatório que nossa sociedade cultiva. Os poderosos não dormem e se incomodam com a nossa astúcia  e inteligência. Talvez seja em razão de Eu enxergar o que eles não querem olhar ou fingem não ver. Eu olho no horizonte e vejo esperança, mesmo que as vezes ofuscada pelas armadilhas dos pseudos senhores e senhoras de "gente pequena".
Vou seguir meu caminho, agora olhando e prestando atenção no mundo à minha volta, aprendendo com meus erros e percebendo que os dominadores trocam de armas como se troca de roupas. E eu não tenho armas, apenas roupas velhas e uma vontade até hoje de seguir no meu caminho, até quando a vida me permitir. 

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Deus, o pão e a vida

Torturam-me os insanos,
se fartam com meu pão
riem muito do meu sofrer
para mim só humilhação
nesse banquete de horror
se nutrem da minha dor
pois têm o mau no coração

Um menino de vingança
que se diz ter sabedoria
mas carrega em sua alma
a maldade de noite de dia
e sua tropa algoz e vil
subtraem de cem a mil
a cada passo nossa alegria

O professor dos horrores
e sua turma da marreta
destroem tudo nessa vida
parecem soldados do capeta
usam o sangue derramado
para alimentar o seu gado
que tem chifre com careta

Mas ainda tenho Deus
que fortalece meu viver
podem furtar o alimento
pois ainda tenho o querer
Um dia na colheita da vida
virá quem sabe uma guarida
para acabar o meu sofrer.

domingo, 10 de maio de 2020

Por que essa injustiça com uma pessoa?



Se ages contra a justiça e eu te deixo agir, então a injustiça é minha.... Frase de Mahatma Gandhi.
Não é vitimismo e nem tampouco autopiedade, apenas é uma luta sozinho por JUSTIÇA. Tento me calar... mas às vezes a força de expressar um gripo por socorro emana em minha alma. A definição de ser justo é muito complexa pois envolve vontades individuais e pensar no próximo é um grande desafio para a humanidade. Entendo que "Justiça é a busca por um ponto de equilíbrio que envolve os interesses das pessoas e as necessidades humanas". 
Pois bem, me vejo preso às vezes no meu mundo e não penso em ajudar quem mais precisa. Essa postura egoísta acredito ser generalizada nesse mundo injusto e desigual. Mas preciso falar de mim, de minhas dores da minha vontade de sobreviver nessa vida cheia de labirintos e armadilhas. Sei que grito  em silêncio e sozinho, ninguém pode me dá as mãos para me levantar das quedas de empurrões que os insanos me causam - mas eu grito, clamo por um grão de JUSTIÇA.
Estou lutando em vão, pois meus inimigos são muitos e sanguinários, com suas panças podres de pão alheio, transbordam de alegria e felicidade com as dores de gente pequena como "eu". Eles saquearam meu salário e se alimentam do meu suor - são monstros disfarçados de gente - se lambuzam de sangue de inocentes.
Ainda tem a audácia de ocupar altares para enganar Deus. O Criador sabe de tudo e conhece o nosso coração, se não for assim como acreditar em Deus? então eu acredito, mesmo que demore eu creio na força do nosso Pai Eterno.
Um dia, quem sabe ou não, a Justiça será feita e quem finge não me ver, julgando e me condenando poderá está perdido em seus conceitos.
Ainda estou aqui, injustiçado, enclausurado, humilhado e desdenhado por essa gente desumana e insana. Posso até morrer a qualquer momento, mas deixo registrado o meu desejo que tudo seja feito sob a vontade e a Justiça de Deus.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Precisou, lembrou!

Somos todos úteis e as vezes inúteis. O ser humano com sua capacidade de ser servido lembra dos outros quando precisa, ainda mais quando deseja fazer algo que não tem capacidade, aí procura alguém para lhe servir. Isso na maioria das vezes não tem nada de errado e desagradável, pois pode ser um sinal de cooperação entre pessoas. No entanto, há indivíduos que só presta pra ser servido, se sente senhor e transforma amigos em servos, na hora das vantagens esse tipo de gente olha sempre pra seu umbigo e a sua barriga cheia, os outros que se virem e se revirem!
Bem que poderia ser uma relação mais igualitária e pelo menos mais um pouco de emparia e compaixão para com os outros. Sei que parece uma mensagem sem nexo e sem sentido, mas merece um pouco de reflexão..., levando em conta que dificilmente o leitor não já passou por situação abordada. As vezes somos lembrados quando os incapazes se sentem encurralados e precisam de nossa ajuda, eles são esnobes e tem seu ego em primeiro lugar.
É preciso dar as mãos, mas sem vantagem unilateral, pois assim há uma sensação de desigualdade e de vantagem para o mais "esperto". Poderia ser uma troca de cooperação para formar uma corrente do bem. Deveria ser uma relação de respeito, mas infelizmente na maioria das vezes é "quando a barriga dói" a gente lembra e depois da pança cheias a gente esquece de dividir o pão.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

O menino BIRUTA está perdido

O menininho prefeitinho malvado está perdido como um cachorro de mudança - ele ainda vai perder muito para entender que o mau não faz bem. A ambição pelo poder, a falta de respeito pelos companheiros que o ajudaram em sua eleição e as mentiras contadas para o povo está sendo e será o seu fim, espere pra ver.
Não tem mais jeito menino, suas promessas perdidas, suas maldades e perseguições terão respostas em breve, pode ser um mês um ano uma década, mas todo o mau feito será transformado em esperança, mesmo que não se importe, pois já está com a barriga cheia e os mais simples lhe darão a resposta. Você prefeito menino, está se enganando e massacrando o nosso povo. Reconheça e aceite a verdade.
Todo o mau que me fizeste a mando de seus algozes animalescos, na verdade me fortaleceu, se por um acaso vocês se deliciaram com as minhas dificuldades, Eu aprendi e a cada dia fico mais temente a Deus e vejo dias melhores na vida. Pode demorar, eu sei, mas já cheguei até aqui - então só agradeço sempre.
Veja à sua volta e tente interpretar o caminho que fez para seu futuro, o tempo passa prefeito e a gente iludido nem quer ver, você e sua gangue sanguinária chegarão ao fim e pagarão pelas injustiças feitas, todo esse banquete podre de vocês, será transformado em adubo e jogado na nossa terra para brotar novos frutos e um novo tempo pode começar a surgir. O tempo dará a resposta...
Você deve se achar o todo poderoso, mas não é nunca será. O que fala, faz e planeja não convence mais ninguém, só a sua laia de animais vingativos fingirá está ao seu lado, o povo do bem e que foi enganado por você está decidido a mudar a nossa história. Pode dormir mesmo prefeito, pois não dá mais tempo fazer nada. O tempo leva tudo e não volta.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Um ninguém no meio do nada

Durante um período de oito anos quando exerci um cargo de livre nomeação na Prefeitura de Pé de Serra, fui dominado pela vaidade e iludido pelos donos do poder. Hoje eu sei o quanto fui idiota, fraco e vítima consciente das armadilhas do mundo perigoso do sistema político, caí nas armadilhas como um passarinho cai em uma arapuca. O pior, fiz inimigos sem necessidade e hoje pago um preço por isso. Vida segue...
Depois desse tempo refletindo e tentando encontrar um caminho, descobri que na verdade me achava alguém no meio do tudo, quando o certo é que não era ninguém no meio de um nada. A vida está me ensinando a caminhar longe desse bando de cobras venenosas, estou a procura de um antídoto e de um lugar longe dessa gente perigosa e prepotente. Continuo sendo ninguém, melhor assim. Preciso me recuperar das pancadas e das dores que deixei causarem em minha vida.
Essa gente assassina nossos sonhos, trabalha com seu exército para exumar os planos de dias melhores. Essa tropa não sossega até dominar o reino e escravizar seus servos, eles servem ao Poder Maior são escravos com vendas nos olhos, muitos se vendem a preço qualquer, visam suas barrigas e desprezam a fome de muita gente do bem.
O futuro não é promissor, é uma prisão invisível aos olhos de muitos. O que nos aguarda lá na frente são troncos coletivos e chicotes coloridos. Gotas de sangue serão derramadas pelos caminhos, lágrimas singelas escorrerão na face de muitos "ninguéns" para alegria dos poderosos e no mundo do " nada" da gente, será construído o mundo do "tudo" dos donos do poder. E nosso amanhã será só mais um tijolo na construção de castelos e impérios dos reis e rainhas que dominam nossas vidas.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Escrever para quem?

Não sei para quê e a quem escrevo - minhas palavras são perdidas - no tempo. Não sou doutor em letras e nem tenho a habilidade de organizar as palavras, mas mesmo assim escrevo para desafogar o pensamento. Escrever se tornou um ato de existência, esperança e resistência. Resisto as injustiças e imperfeiçoes humanas e ainda tenho perseverança no futuro da civilização.
Para os entendidos e professores letrados, talvez eu seja apenas um inútil querendo escrever textos tortos e mortos. Mas insisto nessa minha quase nada vontade de escrever uma visão turva de coisas da vida. A vida é um caminho cheio de curvas que nos leva a um destino desconhecido para muitos. Viver é um desafio constante e é o que dá sentido a cada amanhecer: deitar, descansar, acordar e respirar é motivo de agradecimento ao Deus criador. Agradecer sempre!
Meus textos vão diminuindo a cada dia como a vida vai se encolhendo a cada hora. Às vezes a vida nos pega de surpresa e não haverá um novo amanhã, para muitas pessoas hoje é o último respirar para outras acende-se a luz do dia. Bem, pelo menos eu deixo brotar meus pensamentos na esperança de alguém entender que a escrita nos leva para fora de muitas prisões - alçapões.
Prezado leitor, assim como eu vamos transparecer as ideias e opinar sobre a beleza do viver. Vamos ler, entender e desler os escritos perdidos nesse mundo às vezes triste e desumano, mas que também pode nos oferecer sentimentos em cada um de nós para se praticar a bondade e a compaixão.


quinta-feira, 16 de abril de 2020

Conab inicia hoje leilão para compra de itens de cestas básicas

Moradores do Complexo do Alemão recebem doações do Banco de Alimentos da Ceasa, em cerca de 200 sacas com 8 kg contendo frutas, legumes e verduras (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Produtos serão destinados a grupos vulneráveis e reservas indígenas


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fará, nesta quinta-feira (16), um leilão em que comprará 7 mil toneladas de alimentos. Os produtos serão destinados às cestas básicas anunciadas no último dia 3 pela Casa Civil.
Segundo o ministro-chefe da Casa CIvil, Braga Netto, serão utilizados, ao todo, R$ 40 milhões, em recursos transferidos do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para atender a grupos vulneráveis e reservas indígenas.
No anúncio,no dia 3 deste mês, Braga Netto disse que o objetivo é garantir a segurança alimentar dessas populações durante a pandemia de covid-19, e que a expectativa é contemplar 161 mil comunidades em 25 estados.
Em nota, a Conab informou ter alterado “alguns procedimentos” nos editais, de forma a “garantir uma entrega mais rápida dos produtos”. 
“O prazo de entrega, por exemplo, foi diminuído de 30 para até 15 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais 10, a partir do pagamento de multa para as compras nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste”, diz a Conab.
No caso da Região Norte, os prazos são diferenciados devido à dificuldade logística de acesso. “Por isso, o arrematante terá até 25 dias para fazer a entrega sem multa, além do prazo extra de dez dias com a penalidade”.
A Conab acrescenta que as alterações são válidas excepcionalmente neste período de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e seus efeitos econômicos e sociais.
A companhia tem a expectativa de, com R$ 35,7 milhões, produzir 323.412 cestas, cada uma composta por 10 kg de arroz, 4 kg de feijão, 1 kg de leite em pó, 1 kg de macarrão, 2 kg de açúcar e 1 garrafa de óleo.
As famílias das regiões Sul e Sudeste receberão 2 kg de farinha de trigo. Já as cestas destinadas às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste receberão farinha de mandioca. Os beneficiários das regiões Norte e Nordeste terão ainda 1 quilo de flocos de milho; ou de fubá, no caso daqueles que se encontram nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Depois de montadas, as cestas serão disponibilizadas nos locais que serão indicados pelas instituições parceiras – entre elas a Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Cultural Palmares, e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) nos estados.
Segundo a Conab, essas instituições serão responsáveis pela entrega dos produtos nas comunidades beneficiadas, bem como pela indicação dos protocolos de segurança que devem ser adotados.
Edição: Graça Adjuto

Publicado em 16/04/2020 - 05:45 Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília