Rildo

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Escrever para quem?

Não sei para quê e a quem escrevo - minhas palavras são perdidas - no tempo. Não sou doutor em letras e nem tenho a habilidade de organizar as palavras, mas mesmo assim escrevo para desafogar o pensamento. Escrever se tornou um ato de existência, esperança e resistência. Resisto as injustiças e imperfeiçoes humanas e ainda tenho perseverança no futuro da civilização.
Para os entendidos e professores letrados, talvez eu seja apenas um inútil querendo escrever textos tortos e mortos. Mas insisto nessa minha quase nada vontade de escrever uma visão turva de coisas da vida. A vida é um caminho cheio de curvas que nos leva a um destino desconhecido para muitos. Viver é um desafio constante e é o que dá sentido a cada amanhecer: deitar, descansar, acordar e respirar é motivo de agradecimento ao Deus criador. Agradecer sempre!
Meus textos vão diminuindo a cada dia como a vida vai se encolhendo a cada hora. Às vezes a vida nos pega de surpresa e não haverá um novo amanhã, para muitas pessoas hoje é o último respirar para outras acende-se a luz do dia. Bem, pelo menos eu deixo brotar meus pensamentos na esperança de alguém entender que a escrita nos leva para fora de muitas prisões - alçapões.
Prezado leitor, assim como eu vamos transparecer as ideias e opinar sobre a beleza do viver. Vamos ler, entender e desler os escritos perdidos nesse mundo às vezes triste e desumano, mas que também pode nos oferecer sentimentos em cada um de nós para se praticar a bondade e a compaixão.


2 comentários:

Amilton disse...

Lindotexto. Quem disse que não sabes escrever? Poesia lírica

Amilton disse...

Tenho q dramatizar esse texto um dia. Achei um chamamento para o despertar.