A tolice está muito presente em algumas coisas que faço nessa vida, chego a pensar - sem querer ser vítima, que cometo muitos erros por atos impensados, e sinto que meu lado emocional é responsável pelas asneiras do meu dia a dia.
Eu sou um cara "tolo", reconheço e tento me ajeitar pela vida, mas continuo a ser eu, parece algo enraizado e enrustido na minha alma. Penso que as pessoas devam se preocupar comigo, mas isso é em vão, elas tem suas vidas e seus problemas para cuidar: e eu tenho que cuidar em silêncio dos meus. Um outro problema, é que penso que escrevendo serei entendido e atendido, mas é perda de tempo, pois muitos olham e não me ver, preciso aprender a me afastar do que eu não sou, forçar a natureza das coisas é como colocar uma chave errada na fechadura certa, ou quebra a chave ou estraga a fechadura, Vou tentar encontrar as chaves da razão para fechar o meu coração.
Essa minha tolice nem engraçada é, pois ela se comporta como uma dor abstrata que nem doer dói, apenas represento meu egoísmo que não me deixa dormir em paz. Estão certos quando falam desse defeito irremediável que carrego, quem pensa assim tem razão, quase tudo que escrevo, penso e imagino é devaneio sem fim.
Vejam: mesmo pensando assim eu ainda tenho a tolice de escrever essas palavras perdidas, deve ser para distrair as bobagens que ando matutando. Se alguém, leu até aqui esse texto, perdeu tempo pois em nada posso fazer para mudar o que não pode ser. Eu não vou deixar de ser tolo, se não eu perco o rumo na estrada.
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