Tenho poucos amigos,
uns longe, histórias tantas
amigos que dei a mão,
hoje, com fé me levanta
Tenho muitos parentes,
poucos perto do meu lado.
Sangue que corre de mim,
jogam pedras no telhado.
Tenho alguns conhecidos,
Gente de face suave de paz,
entendem o meu andar.
Um pão, às vezes me traz.
Sou quase sozinho a vagar,
nessa vida que Deus me dá
Ele encoraja meus braços.
nesse meu pequeno caminhar...
Tenho também mui inimigos,
das pedras que joguei um dia.
Outros nem sei de seu ódio,
por mim, de noite e de dia.
Mas assim vou seguindo, indo.
entre amigos, parentes conhecidos,
inimigos que deitam comigo,
dorme o sono dos esquecidos.