Eles não gostam de mim, eu sei, deve ser porque eu não caio em suas armadilhas. Deus me livre da maldade e da prepotência dos donos do poder. Eu sei de seus planos de dominação, estou cansado de saber que vocês me esnobam e tentam me eliminar de seus caminhos perigosos, e eu, bem sei que preciso seguir outros caminhos mais seguros, livre dessa escravidão que prendem sonhos e a liberdade. Eu sou livre, se isso é incômodo, delete minha existência dos planos maléficos de vocês, senhores e senhoras reis e rainhas do reino de faz de contas - nem contas sabem fazer!
O que querem é voltar ao poder, dividir o poder entre a família, encher ainda mais os "sacos" de ouro e prata, nem que para isso passe por cima de tudo e de todos sem compaixão, pois essa gente não tem respeito por ninguém, salvo quem bajula e quem se ajoelha a seus pés - meus joelhos estão limpos e curados dessa submissão que machuca e causa dores alheias.
Estão conseguindo o que querem, já que o povo não aceita mais o seu domínio eles vão entregar o poder ao adversário para quem sabe voltar num futuro que não vem, pois aceitem: a cidade não deseja o desgoverno de vossa família, pois na democracia o poder precisa ser do povo e para o povo. Nossa Terra vai continuar como está, sem vocês e seus soldados submissos às suas vontades vis e que destroem o equilíbrio de nossa população.
Sei que para vocês, a cidade só pode ser desgovernada por vossa linhagem e que quem não aceita o diferente, vocês eliminam do caminho sem dó, compaixão e piedade. Eu prefiro andar sozinho, com minha convicção e liberdade do que me curvar a seus tesouros obscuros.
Nossa terra ver vocês como erva daninha e arbustos que sujam a nossa estrada. Nosso povo não dorme com medo de vocês voltarem a desmandar na cidade - nossa gente quer liberdade, nem que para isso deixe no poder um déspota, perseguidor e menino mimado com o poder na mão. Sejam dignos de vocês mesmos, e vão embora deixando a paz entre nós.Não maltratem a vontade do povo, respeitem a vontade da maioria. Duvidam? fiquem e verão a verdade. Até nunca de um cidadão que comeu em pratos envenenados.